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Concursos na Região Autónoma da Madeira

Já saíram as listas provisórias ordenadas de candidatos admitidos e de candidatos excluídos ao concurso de educadores de infância e de professores do ensino básico e secundário.

Prazo de reclamações:

  • 12 de Junho de 2007, para candidatos residentes na RAM
  • 19 de Junho, para candidatos residentes no Continente ou na RAA

Descarregue aqui o boletim de reclamações.

Encontra-se aberto pelo prazo de cinco dias contados a partir do dia 29 de Março de 2007 a 4 de Abril de 2007 inclusive, acrescido de cinco dias de dilação para os candidatos residentes no Continente ou nos Açores.

Nova Calendarização – Concursos Afectação ao QZP/Contratação de pessoal docente   Novo
Calendarização – Concursos Afectação ao QZP/Contratação de pessoal docente   
Aviso n.º 10/2007/M, D.R. n.º 62, Série II de 2007-03-28  Novo
Região Autónoma da Madeira – Secretaria Regional de Educação
Direcção Regional de Administração Educativa
Aviso que consubstancia as condições de candidatura à fase de afectação e contratação dos educadores de infância e de professores dos ensinos básico e secundário ao concurso para o ano escolar de 2007-2008
Lista de documentos associados ao Concurso de Contratação e Afectação:

Mais Informações no Ofício Circular da DRAE no 6/2007 e/ou em http://www01.madeira-edu.pt/drae/

Deputados PS votam contrariados e com críticas Estatuto da Carreira Docente

 
A disciplina de voto imposta na bancada do PS forçou terça-feira quatro deputados socialistas a chumbarem todas as propostas de alteração ao Estatuto da Carreira Docente, apesar de terem fortes reservas sobre o diploma do Governo.
 
Na Comissão Parlamentar de Educação, 13 deputados do PS reprovaram as propostas de alteração apresentadas pelo PCP e PSD ao Estatuto da Carreira Docente, mas, no final da reunião, quatro deles apresentaram declarações de voto individuais: João Bernardo, Teresa Portugal, Júlia Caré e Odete João.

“Por estrita disciplina partidária, imposta pelo Grupo Parlamentar do PS, voto contra as propostas de alteração apresentadas pelo PCP e pelo PSD” ao Estatuto dos Educadores de Infância e dos Professores dos Ensinos Básico e Secundário, refere João Bernardo na sua declaração de voto.

Em linhas gerais, os quatro deputados socialistas apresentaram-se em desacordo com o diploma do Governo em três pontos fundamentais: a diferenciação entre a carreira de professor e de professor titular; a compatibilização da carreira com o exercício de cargos públicos e sindicais; a participação dos pais e os critérios como o abandono e o sucesso escolar na avaliação dos professores.

Entre outras críticas, este grupo de deputados do PS diz que o Estatuto da Carreira Docente contém normas “arbitrárias, discriminatórias, burocráticas, desvaloriza a actividade docente na sala de aula”, colide com a “salubridade pedagógica” e – acrescenta Teresa Portugal – poderá “violar o campo dos direitos, liberdades e garantias contemplados na Constituição da República”.
De acordo com deputados do PS, estas “fortes reservas” foram transmitidas “há várias semanas” ao secretário de Estado da Educação, Valter Lemos, mas o executivo “entendeu não ceder em nenhum ponto”.

Na sua declaração de voto, o deputado socialista João Bernardo considera que “a divisão dos professores em duas categorias terá repercussões negativas na organização interna dos estabelecimentos de ensino”. “A determinação do número de vagas para professor titular e o consequente concurso para a respectiva categoria não reconhece a dimensão mais relevante na actividade docente: a sala de aulas”, lamenta o deputado.

João Bernardo refere ainda que, no novo Estatuto da Carreira Docente, se assiste a uma “flagrante desvalorização das actividades lectivas, pedagógicas e culturais, perante a sobrevalorização do exercício dos cargos formalmente pré-estabelecidos, para além de estimular o garrote burocrático, que tanto tem vindo a asfixiar a qualidade do ensino em Portugal”.
Na sua declaração de voto, o deputado do PS queixa-se ainda que a “verticalização da carreira constituirá mais um obstáculo à salubridade pedagógica das escolas e à eficiência do processo de ensino”.

“A diferenciação artificial de estatutos e competências [entre docentes] irá trazer maior conflitualidade e piorar o ambiente escolar. A introdução forçada do sistema de quotas representa uma profunda injustiça sobre a actividade docente”, critica João Bernardo.
De acordo com este deputado, “estas duas novidades vão contribuir para a desvalorização social e material dos professores”, acrescentando ainda o facto de haver “uma contradição insanável entre um discurso [do Governo] favorável ao reconhecimento do mérito e da excelência, por um lado, e, por outro, a imposição de quotas para a atribuição de menções de bom e excelente”.
Já Teresa Portugal (irmã do candidato presidencial Manuel Alegre) refere-se à parte do diploma do Governo que contém “os pressupostos para a criação da carreira de professor titular, acessível apenas a um terço do número total de lugares por quadro de agrupamento ou escola não agrupada”.

“A definição prévia desta quota impede, de forma arbitrária e discriminatória, que dois terços dos professores possam aceder ao topo da carreira, ficando consequentemente penalizados em termos salariais”, aponta.

A deputada critica também a afixação de percentagens máximas na classificação de professores, no quadro da avaliação do seu desempenho.

“Pela via administrativa, este critério atinge e prejudica, de uma forma igualmente arbitrária e discriminatória, o percurso profissional de uma percentagem de professores”, protesta a deputada socialista eleita por Coimbra.

Na declaração de voto, Teresa Portugal refere-se ainda à Constituição da República para criticar a decisão do Governo de eliminar a equiparação a serviço efectivo em funções docentes, para efeitos de progressão na carreira, de professores no exercício de cargos políticos ou em cargos de direcção sindical.

“Considero que o eventual prejuízo profissional decorrente do exercício de direitos políticos ou do desempenho de cargos públicos afectará a salvaguarda de condições na participação da vida política e viola o campo dos direitos, liberdades e garantias contemplados na Constituição da República”, frisa Teresa Portugal.

21-03-2007 LUSA

Quatro deputados do PS fazem declarações de voto contra o ECD Nacional

Tomando em consideração as declarações de voto dos deputados João Bernardo, Júlia Caré, Odete João e Teresa Portugal, do Grupo Parlamentar do PS na Assembleia da República, aquando da apreciação parlamentar do Estatuto da Carreira Docente, em 19/03/07, podemos concluir que o processo negocial SPRA/SREC só pelo facto de salvaguardar a carreira única, a inexistência de quotas e de vagas, possibilitando a todos o acesso ao topo da carreira, em função do mérito individual, já valeu a pena.

  
Ler ecos da Comunicação Social

ABAIXO-ASSINADO

CONTRA A FRACTURA DA CARREIRA DOCENTE!
EM DEFESA DAS CARREIRAS NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA!

ECD Regional – Contraproposta apresentada pelo SPRA

Consulte o documento integral (em formato pdf 

 

 

Estatuto da Carreira Docente

 

na Região Autónoma dos Açores

 

 

 

ESTATUTO DO PESSOAL DOCENTE DA EDUCAÇÃO

PRÉ-ESCOLAR E DOS ENSINOS BÁSICO E SECUNDÁRIO

 

Documento de trabalho emanado da SREC

 

Versão 3.0 (28/11/2006)

 

CAPÍTULO I

Artigo 6º

Transição da carreira docente

1- Os docentes que à entrada em vigor do presente diploma se encontram posicionados no 1º e 2º escalões mantêm-se na estrutura e escala indiciária aprovada pelo Decreto-Lei n.º 312/99, de 10 de Agosto, aplicando-se as regras de progressão previstas naquele diploma, até perfazerem, no seu cômputo global, oito anos de tempo de serviço docente […].

 

 

 

 

 

 

 

2- Os docentes que à data de entrada em vigor do presente diploma se encontrem posicionados no 3º escalão mantêm-se na estrutura e escala indiciária aprovada pelo Decreto-Lei n.º 312/99, de 10 de Agosto,até perfazerem três anos de permanência no escalão […], após o que transitam para o escalão 1 da nova carreira.

4- Os docentes que à data da entrada em vigor do presente diploma se encontram posicionados nos 4º, 5º e 6º escalões transitam para a nova estrutura da carreira para o escalão a que corresponda índice remuneratório igual àquele em que se encontrem posicionados.

 

 

 

Artigo 13º

Redução da componente lectiva

 

2 Os docentes a que se refere o número anterior [os que beneficiam de redução da componente lectiva ao abrigo do disposto no artigo 79º do Estatuto anexo ao Decreto-Lei n.º 139-A/90, de 28 de Abril] podem optar pelo regime de horário acrescido nos termos do artigo 113ºdo Estatuto, até ao máximo de 6 horas.

 

ESTATUTO DO PESSOAL DOCENTE DA EDUCAÇÃO

PRÉ-ESCOLAR E DOS ENSINOS BÁSICO E SECUNDÁRIO

 

Contraproposta apresentada pelo SPRA

 

(elaborada a partir da versão 3.0 de 28/11/2006)

 

CAPÍTULO I

Artigo 6º

Transição da carreira docente

1- O SPRA considera esta situação inaceitável, porquanto ela implica que os docentes posicionados no 1º e 2º escalões terão, no mínimo, uma carreira de 43 anos.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

2- O SPRA não aceita que o tempo de permanência seja de três anos, porquanto isto implica o aumento do número de anos da carreira, fazendo com que o topo não possa ser atingido aos 35 anos de serviço.

 

 

 

4- O SPRA não aceita que o topo de carreira seja atingido para além dos 35 anos de serviço, logo exige que sejam revistos os critérios a adoptar no processo de transição para a nova carreira.

 

 

 

 

Artigo 13º

Redução da componente lectiva

2- O SPRA não aceita que a redução da componente lectiva possa ser transformada em horário acrescido, porquanto isto contraria os pressupostos que estiveram na base da atribuição da redução, ou seja, os que a justificam com base no desgaste físico e psicológico inerente ao exercício da profissão.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

O SREC reduziu  em três anos o tempo de que os docentes do 1º e 2º escalões necessitam para chegar ao topo da carreira. Embora esta alteração fique aquém da proposta do SPRA, não deixa de ser verdade que os docentes em causa poderão atingir o 8º escalão da nova carreira, o que anteriormente não era possível.

Alteração aceite pelo SREC, no que diz respeito aos

 docentes licenciados. Os que se encontram nos 4º, 5º e 6º escalões terão o tempo de permanência nos correspondentes escalões da nova carreira reduzido em um ano. Os que se encontram no 3º escalão só usufruirão dessa redução a partir do 2º escalão da nova carreira.

 

 

 

 

Alteração não aceite pelo SREC, que alega não estar em causa uma imposição, mas apenas uma opção.

 

Consulte o documento integral (em formato pdf 
 Contraposta – Versao completa do SPRA sobre a versao 4.4.pdf
168,00  KBytes

Reunião de Delegados Sindicais analisa a última versão da proposta de Estatuto da Carreira Docente Regional

Ontem, dia 9 de Março, a Área Sindical de S. Miguel, coordenada por Clara Torres, realizou, na respectiva sede, mais uma reunião de Delegados Sindicais. Em cima da mesa, como não poderia deixar de ser, esteve a última versão da proposta de Estatuto da Carreira Docente Regional, a saber, a 4.4, emanada da SREC a 23 de Fevereiro de 2007.

A resenha das contrapostas que o SPRA tem vindo a apresentar no âmbito do processo negocial em curso permitiu relevar a importante acção já desenvolvida por esta estrutura sindical em prol da construção de um estatuto passível de dignificar o exercício da docência nos Açores. É disso prova inequívoca o documento norteador do trabalho concretizado nesta reunião e já disponibilizado por este sindicato na respectiva página electrónica, cuja informação, pelo facto de estar estruturada em três colunas paralelas, permite enfatizar quanto, na evolução da proposta do SREC, é fruto da pertinente e persistente argumentação apresentada pelo SPRA em sede própria.

Não obstante isto, os representantes dos docentes de S. Miguel concluíram que muito há ainda a fazer, porquanto a proposta de ECD Regional contém aspectos fracturantes, nomeadamente os que se prendem com a avaliação dos docentes e com o respectivo regime de faltas. Estes serão, sem dúvida, os pontos a debater com o SREC na reunião agendada para o dia 13 de Março p.f., na qual o SPRA, foi este o compromisso assumido perante os Delegados Sindicais presentes, tudo fará para defender as mais legítimas aspirações da classe que representa.

Os estádios e as escolas

Os estádios e as escolas
por Vítor Serpa
A semana foi pródiga em incidentes com professores. Nada menos de dois casos de agressões graves, com professores vítimas da violência de pais, que se sentiram legitimados a descarregar as suas iras e frustrações naqueles que o Ministério da Educação, com a sua política de desrespeito e insensibilidade, transformou nos elos mais fracos deste nosso pobre sistema educativo.
 
Tivessem esses incidentes ocorrido num estádio de futebol, com um qualquer espectador a atirar, nem que fosse uma moeda à cabeça do árbitro, e teríamos por aí um imenso painel de exuberantes primeiras páginas dos nossos jornais de referência, condenando os actos selvagens e culpando o futebol do desmando dos cidadãos.
 
Mas não foi no futebol, foi na escola, onde os professores, cada vez mais, são vítimas dos ventos semeados por um poder político que não prescinde, e bem, da sua autoridade de poder executivo, mas anula, e mal, a autoridade do professor, dando à escola uma dimensão de regabofe público, que não depende de um sistema perfeitamente organizado e hierarquizado, mas das maiores ou menores competências dos seus Conselhos Directivos, tal como do muito ou do pouco bom senso dos pais, que, assim, tanto podem ser um precioso auxiliar para o sucesso da vida escolar dos seus filhos, como podem constituir, como por vezes por aí se vê, a primeira linha da tremenda alcateia de lobos que devora os desprotegidos técnicos de ensino.
 
Curiosamente, e não por acaso, os jornais também davam conta do regresso a uma discussão pouco académica sobre a importância da Educação Física na formação dos jovens cidadãos portugueses. Alguns, exemplificavam a justeza da dúvida, nomeadamente quanto ao facto da disciplina ser levada a sério e contar para nota, recorrendo a um caso exemplar de uma aluna que teria uma média de 19, mas que estaria a ser prejudicada por um reles 11 a Educação Física.
 
Ninguém ousaria colocar a questão se o problema da nota divergente com o propalado brilhantismo da aluna fosse com uma das disciplinas tradicionalmente cotadas pela sociedade. Mas a ginástica, como ainda, de forma depreciativa, chamam, à Educação Física, passa-se muito bem sem ela. Podemos ter uma população de obesos, de jovens que não têm coordenação a correr, que se sedentarizam na ocupação excessiva dos incontornáveis aliciantes do computador.
 
Podemos promover uma geração que apenas se desenvolve e cresce na metade de si própria, esquecendo o corpo, pior, condenando o corpo a uma estúpida inexistência. Tudo, em nome dos preconceitos de uma sociedade de modas e estigmas. A questão da educação desportiva, não é uma questão menor. Além de ser uma questão de saúde pública, é uma questão essencial à formação dos cidadãos.

Perfil de Maria da Conceição Moniz de Amaral de Castro Ramos

 
 
Maria da Conceição Moniz de Amaral de Castro Ramos

 

Assegurou a regência de disciplinas dos cursos de licenciatura em ensino, pós-graduação e mestrado e coordenou várias edições do Curso de Pós-Graduação em Ciências da Educação ? Especialidade Administração e Gestão Escolar e a 7.ª edição do Mestrado em Ciências da Educação. Foi responsável pelo sector de Ciências e Tecnologias da Educação e da Formação.

 
 

Presidiu e coordenou, a nível nacional, equipas de projecto e grupos de trabalho no âmbito da Educação, tendo chefiado várias delegações portuguesas em projectos internacionais, designadamente no âmbito da OIT e da OCDE. Entre 1992 e 1995 foi membro do Conselho Nacional de Educação. Actualmente é responsável pelo projecto de investigação Regulação Social nas Políticas Educativas financiado pela Fundação Calouste Gulbenkian e orienta várias dissertações de mestrado e doutoramento. Exerce as funções de Inspectora-Geral de Educação desde 2002.

 
 

Algumas publicações:

 
 

1995 A decisão política em educação: análise estratégica de modelos decisionais em administração pública – o caso do estatuto da carreira docente. Tese de Mestrado. Lisboa: FCT/UNL.

 

1996 O estatuto da carreira docente: decisão negociada ou discutida?. Porto: Asa.

 

1998 “A decisão na política educativa: dos modelos clássicos à regulação social”. In Actas do VII Colóquio Nacional da Secção Portuguesa da AIPELF/AFIRSE ? La decisión en Education = A decisão em educação. Ed. Albano Estrela e Júlia Ferreira. Lisboa: AFIRSE Portuguesa – FPCE/UL.

 

1999 “Os contratos de autonomia e a repolitização da escola: as lógicas de intervenção da Administração educativa”. In Que fazer com os contratos de autonomia. Porto: Asa.

 

1999 “Tendências e tensões na construção da política educativa da administração educativa e a emergência da regulação social”. In II Congresso Internacional Éducation et Politique = Educação e Política. Ed. Albano estrela e Júlia Ferreira. Lisboa: AFIRSE Portuguesa – FPCE/UL.

 

2000 “A participação do poder local e a regulação social educativa”. In O local e o global no virar do milénio. Faro: Sociedade Portuguesa das Ciências da Educação.

 

2000 “Social regulation in educational policies”. In European Conference on Educational Research. Edinbugh: ECER.

 

Os processos de autonomia e descentralização à luz das teorias de regulação social: o caso das políticas públicas de educação em Portugal. Tese de Doutoramento em Ciências da Educação. Lisboa: FCT/UNL.

 

“Partnerships and social regulation in educational policies”. In European Conference on Educational Research. Lisbon.

 

2002 “A mediação autárquica na regulação da administração escolar”. Anais 2 UIED. FCT/UNL.

 

2002 “A regulação social educativa”. Anais 2 UIED. FCT

 

2003 “Participação social nas políticas educativas: aspectos de representação dos professores sobre o seu sentido e significado”. Em co-aut. com M. Alves. Forúm da

 

Administração.

 

2004 “Decentralization trends in educational reforms: governance and social regulation”. In European Conference on Education Research.Creta

 

2004 “Políticas regionais de educação e desenvolvimento na autonomia Açoriana”. Boletim do Instituto Cultural da Horta.

O “bom” professor

“Que os responsáveis pela educação no nosso país possam ter pensado em esmagar assim os professores é sinal de que qualquer coisa de incompreensivelmente absurdo se está a passar nas suas cabeças”

“Não é atafulhando o tempo (dos professores) com oito horas diárias, nem cortando as “pausas” – de que precisa como de pão para a boca – que se formarão docentes competentes. Parece haver uma preocupação obsessiva com a quantidade (em todos os domínios) no ME, que o torna cego às virtudes da qualidade. Que os responsáveis pela educação no nosso país possam ter pensado em esmagar os professores é sinal de que qualquer coisa de incompreensivelmente absurdo se está a passar nas suas cabeças”.

José Gil, ensaísta e filósofo, “Courrier Internacional” (de uma peça intitulada O “bom” professor)

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