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Estatuto do aluno dos ensinos básico e secundário

Nova portaria em Portaria N.º 76/2009 de 23 de Setembro 

(Introduz alterações no Regulamento de Gestão Administrativa e Pedagógica de Alunos – RGAPA).




REVOGADO -> Portaria n.º 71/2008

Introduz alterações no Regulamento de Gestão Administrativa e Pedagógica de Alunos, aprovado pela Portaria n.º 66/2007, de 12 de Outubro. Revoga as Portarias n.ºs 66/99, de 19 de Agosto e 66/2007, de 12 de Outubro, bem como os Despachos Normativos n.ºs 34/2001, de 2 de Agosto e 61/2001, de 27 de Dezembro.

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Estatuto do aluno dos ensinos básico e secundário 

Portaria n.º 66/2007 de 12 de Outubro de 2007 – RGAPA

Declaração de Rectificação – rectificação  da portaria nº 66/2007, de 12 de Outubro – RGAPA

ler parecer do SPRA

Um ECD que é contra os professores merecerá a luta adequada

Um ECD que é contra os professores

merecerá a luta adequada

A Senhora Ministra da Educação tentou (23/11), mais uma vez, virar os professores e educadores contra os seus Sindicatos, afirmando que, contrariamente à opinião destes, os docentes estão de acordo com o ECD do ME, dele resultando vantagens que, na verdade, não existem.

Esta nova tentativa de colocar os docentes contra as suas organizações sindicais só podia partir de quem, sofrendo de uma perturbante cegueira política, continua a não compreender que os mais de 25.000 que desfilaram no dia 5 de Outubro, os cerca de 80% que aderiram à greve de 17 e 18 de Outubro ou os mais de 65.000 que subscreveram o abaixo-assinado entregue no ME em 17 de Novembro, são a expressão clara e muito visível do descontentamento gerado por um ECD que é contra os professores.

Com este ECD a essência da profissão docente é grosseiramente abastardada, as condições de exercício da profissão docente são efectivamente degradadas, os salários dos professores serão drasticamente reduzidos, vários anos de serviço cumprido pelos docentes são injustamente sonegados, as legítimas expectativas da grande maioria dos docentes ficarão definitivamente frustradas.

Como a FENPROF tem afirmado, este Estatuto da Carreira Docente imposto pelo ME será responsável pelo agravamento da profunda crise que já hoje perpassa pela Escola Pública Portuguesa. Será gerador de novos e graves focos de instabilidade, provocará mais instabilidade, contribuirá para acentuar a degradação da qualidade do ensino. Para os professores, terá também consequências directas que serão muito negativas, designadamente contribuindo para o desemprego de mais de 5.000 dos actuais contratados, colocando mais de 20.000 docentes à porta dos “supranumerários” e fazendo aumentar a instabilidade profissional de dezenas de milhar de professores e educadores integrados em quadros de escola que serão eliminados.

Estas são razões suficientemente fortes para que os Professores e Educadores continuem a lutar contra o ECD do ME,  aprovado em Conselho de Ministros. Nesse sentido, o Secretariado Nacional da FENPROF aprovou as seguintes iniciativas e acções que passará desde já a desenvolver:

 

1. Promoção de uma campanha de informação e esclarecimento dos professores, através de reuniões nas escolas, assembleias de delegados sindicais e edição de documentos escritos;
 
2. Envolvimento em todas as acções decididas, e já anunciadas, pela Plataforma Sindical dos Professores: manter toda a acção prevista nos planos institucional e jurídico-constitucional; declarar o dia de publicação do ECD em Diário da República como Dia Nacional de Luto dos Professores; divulgar, através de Muppis, cartazes e autocolantes, as diferenças de tratamento dado aos docentes pelos responsáveis pela Educação em França, Espanha e Portugal; Divulgar um texto/proposta de posição a ser aprovada pelos docentes nas reuniões de avaliação dos alunos que terão lugar em Dezembro;
 
3. Promoção de uma Consulta/Referendo Nacional junto dos professores e educadores portugueses, em Janeiro próximo, solicitando-lhes que manifestem a sua posição face ao ECD imposto pelo ME;
 
4. Solicitação de pareceres sobre a forma de concretização e eventuais consequências no plano jurídico de acções como a “greve de zelo” ou o “pedido de escusa de cargos de coordenação” por parte de professores que, assumindo-os hoje nas escolas, a partir da publicação do ECD deixarão de ser considerados competentes para os assumir;       

 

Ao mesmo tempo que se envolverá nestas acções, a FENPROF participará nos processos de regulamentação do ECD, obrigatoriamente negociais, que terão de se desenvolver após a sua publicação. Sem qualquer expectativa quanto à possibilidade de alterar o núcleo central deste ECD (o que apenas se conseguirá através de novo processo de revisão, pelo qual a FENPROF lutará), tudo será feito para, nesse âmbito, obter novos ganhos e atenuar alguns dos aspectos mais negativos da imposição ministerial.                       

24/11/206
O Secretariado Nacional da FENPROF

21 de Setembro – DIA INTERNACIONAL DA PAZ

No Dia Internacional da Paz, a Internacional de Educação convida os(as) docentes de todo o mundo a promover os ideais da paz e da resolução pacífica de conflitos.

As guerras e os conflitos armados que afectam cada vez mais regiões e países, em que os docentes e os estudantes são vítimas da violência e da intolerância, são uma grande causa de preocupação, pese embora os compromissos assumidos pelos governos, as escolas continuam desprotegidas e não são consideradas como espaços de paz.

A Internacional de Educação denuncia o enorme custo em vidas humanas e o esbanjamento de recursos que deveriam canalizar-se para fazer face às necessidades mais urgentes da Humanidade,  associados à lógica cega da guerra e da violência.

Estima-se que as despesas militares no mundo ultrapassam 1 trilião de dólares americanos, por ano, e que este valor vem crescendo de uma forma constante. Por outro lado, segundo a UNESCO, os gastos com a Educação em 39% nos países sobre os quais há dados disponíveis, desde 1999. A UNESCO estima que serão necessários 11 biliões de dólares adicionais, por ano, de ajuda externa para se atingir a educação básica e universal nos países em desenvolvimento até ao ano 2015.

 

É tempo de os governos e os grupos armados adoptarem a via do dialogo para pôr fim à violência que afecta os seus países. Os custos em vidas humanas são incalculáveis. O desperdício de recursos para manter a máquina de guerra é injustificável.

No 5.º Congresso Mundial da Internacional de Educação, delegados e delegadas de todas as regiões do mundo adoptaram, por unanimidade, uma resolução instando á promoção do diálogo e a elaboração e implementação de leis e disposições que contribuam para a extinção de fenómenos de violência armada e para a promoção de programas de formação para a convivência pacífica e o exercício da democracia e da cidadania.

O Dia Internacional da Paz é uma oportunidade para reflectir e procurar formas de, junto das organizações da sociedade civil, trabalhar em prol da resolução pacífica de conflitos.

A Internacional de Educação
O Secretariado Nacional da FENPROF

Plano de Acção em foco no segundo dia dos trabalhos do 9º Congresso Nacional dos Professores

Sob o lema “Dar mesmo prioridade à Educação. Prestigiar a Escola e a Profissão Docente”, prossegue no auditório da Faculdade de Medicina Dentária, em Lisboa, o 9º Congresso Nacional dos Professores.

Este segundo dia dos trabalhos da assembleia magna da FENPROF é marcado pela apresentação, debate e votação de propostas de alteração do Plano de Acção para o triénio 2007/2010.

Ao fim da tarde decorrerá a votação para o Conselho Nacional (órgão máximo da Federação entre Congressos) e do Conselho de Jurisdição. A divulgação dos resultados ocorrerá a partir das 23h30.
O Congresso votará amanhã de manhã a Resolução sobre Acção Reivindicativa, já com as propostas de alteração entretanto aprovadas pelos 809 delegados presentes.

CGTP-IN: perante o ataque do Primeiro Ministro aos Sindicatos, há que incentivar a mobilização para a manifestação de dia 18

 
 
 
 
 
O Primeiro-Ministro em vez de responder aos problemas dos trabalhadores e do país, acentua os ataques aos sindicatos e pretende pôr em causa o direito de manifestação consagrado constitucionalmente.

Exemplo desse comportamento anti-democrático foi dado pelo PM no passado dia 5 de Outubro, ao afirmar publicamente que não confunde professores com sindicatos, atacando estes, e ao aprovar a intervenção ilegal da GNR, no dia 7 de Outubro, em Montemor-o-Velho, em circunstâncias que coloca a dúvida legitima sobre se esta força policial não agiu a ordens superiores, contra aqueles que manifestavam o seu protesto face a políticas lesivas dos direitos dos trabalhadores.

O PM e o Governo têm consciência dos justos protestos dos trabalhadores e da injustiça e fracasso das suas políticas, mas optam por fugir ao diálogo com os sindicatos e a não responder às reivindicações e propostas que estes fazem.

A melhor forma de darmos resposta a estes comportamentos anti-democráticos é a de conseguirmos dar grande visibilidade e força às razões que nos assistem e de intensificarmos o esclarecimento e mobilização com vista à realização de uma grande manifestação no dia 18 de Outubro.

CGTP-IN

Iniciativas pelo Ensino Superior e pela Carreira em Maio e Junho

 

Em conferência de imprensa realizada em Lisboa na manhã de 17 de Maio, a FENPROF e o SNESup anunciaram o arranque da iniciativa Mês de Luta pelo Ensino Superior e pela Carreira. Esta acção tem como objectivo central informar e mobilizar os docentes do ensino superior e os investigadores, para as respostas que se impõem face às reformas em curso (propostas de lei do regime jurídico das instituições e da avaliação) e, em especial, face às alterações às carreiras, cuja negociação arrancará em breve, segundo o Ministério dirigido por Mariano Gago.

Participaram nesta conferência de imprensa os dirigentes sindicais João Cunha Serra e Mário Carvalho, pela FENPROF; e Paulo Peixoto e Infante Barbosa, pelo SNESup, organizações que “intensificam a cooperação” na defesa do ensino superior, da investigação, dos docentes e investigadores e que alertam para a necessidade de “passar das palavras aos actos” em termos de valorização destes sectores, fundamentais para o futuro do País.

Esta acção de luta e de esclarecimento, de amplitude nacional, prolonga-se pelo mês de Junho e incluirá reuniões nas instituições de ensino superior : Universidades e Politécnicos.

Como sublinharam os dirigentes sindicais presentes no encontro com os jornalistas, estão em causa matérias fundamentais como a afirmação dos valores do primado do interesse público deste sector de ensino, a responsabilidade do Estado pelo financiamento do ensino superior público, a democratização do acesso e da frequência, a qualidade e a relevância social das formações, a participação na gestão democrática, a liberdade académica, incluindo as liberdades de criação e de opinião; a estabilidade de emprego e a protecção social no desemprego; e ainda o incentivo à obtenção de qualificações e à melhoria dos desempenhos.

“Nestas reuniões procurar-se-ão constituir comissões representativas de docentes e de investigadores que permitam uma eficaz ligação das organizações sindicais à generalidade dos docentes e dos investigadores de cada uma das instituições, por forma a que estes acompanhem e participem activamente no processo de discussão e de negociação das propostas legislativas e das alterações aos estatutos das carreiras”, como foi salientado na conferência de imprensa, realizada na sede da FENPROF. No diálogo com os jornalistas foi salientada uma vez mais a grave situação de precariedade laboral que se vive no ensino superior, nomeadamente no Politécnico. Os responsáveis sindicais chamaram também a atenção para “as tendências de centralismo” que se vislubram na política do Governo para o sector, de que é exemplo expressivo a tentativa de esvaziamento da autonomia científica das instituições.

Carta dirigida a Mariano Gago

A Federação Nacional dos Professores e o SNESup enviaram já ao Ministro uma carta onde apresentam as condições que consideram necessárias para que se processem efectivas negociações. Assim, quanto às negociações sobre carreiras, reclamam, por um lado, o seu início ainda em Maio, evitando o período de férias, e, por outro, a discussão, numa primeira fase, dos princípios orientadores das alterações a introduzir nas carreiras e, só depois, dos articulados

As duas organizações sindicais solicitam ainda que “as formulações que venham a ser acordadas não sejam postas em causa pelo novo sistema de Vínculos, Carreiras e Remunerações da Administração Pública“.

Entretanto, foi revelado que as reuniões inseridas no plano de luta em defesa do Ensino Superior e da Carreira começam já no sábado, 19 de Maio, com um encontro de docentes do Ensino Superior Particular e Cooperativo, a partir das 15 horas, no Instituto Superior Técnico, em Lisboa, “por dificuldades em realizar esta iniciativa numa escola privada”. / JPO

Estão também já marcadas outras reuniões:

Instituto Politécnico de Bragança – 24 de Maio

Instituto Politécnico de Beja – 25 de Maio

Universidade de Coimbra – 30 de Maio

Instituto Politécnico de Viana do Castelo – 4 de Junho

Universidade do Porto – 5 de Junho

Instituto Politécnico Porto – 12 de Junho

Universidade de Aveiro – 13 de Junho.

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