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Museu Carlos Machado apresenta exposição de arquitectura “Habitar Portugal”

Trata-se de uma exposição, que estará patente ao público até 11 de Fevereiro próximo, que apresenta 76 trabalhos realizados por 60 arquitectos portugueses entre os anos de 2003 e 2005, seleccionados pela Ordem dos Arquitectos.
Com o objectivo de difundir e aproximar o grande público da “melhor produção” da arquitectura contemporânea portuguesa, a mostra inclui painéis fotográficos e maquetas de obras arquitectónicas, bem como a apresentação de filmes documentais sobre o projecto.
A exposição, com trabalhos realizados em todo o país, inclui seis obras nas ilhas açorianas de São Miguel e do Pico.
No dia seguinte à abertura, ou seja, no sábado, o Museu Carlos Machado promove uma visita guiada à mostra para todos os interessados e uma conferência, marcada para as 16 horas, sobre o projecto “Habitar Portugal”, do comissário geral da exposição, arquitecto José António Bandeirinha.
Ponta Delgada é a primeira cidade do país onde esta exposição itinerante será apresentada, após a sua inauguração no Centro Cultural de Belém, em Lisboa, onde tem estado patente ao público.

XI Congresso Internacional de Educação Familiar da AIFREF

 

A centenária Universidade de Coimbra acolhe o XI Congresso Internacional de Educação Familiar da AIFREF (Association Internationale de Formation et de Recherche en Éducation Familiale), que se subordinará à temática Família Plural, Educação Singular e que contará com a presença de uma série de estudiosos da Educação Familiar, oriundos de diversas áreas do saber. Este encontro dirige-se a todos aqueles que se interessam pela Família e se interrogam sobre as suas relações com o desenvolvimento e o bem-estar individual e social: Educadores, Professores, Estudantes, Psicólogos, Educólogos, Assistentes Sociais, Profissionais da Saúde, Investigadores…

Este XI Congresso de Educação Familiar constituirá mais uma oportunidade privilegiada para o intercâmbio, o debate e a reflexão, imprescindíveis para uma intervenção em prol do desenvolvimento pessoal e colectivo.

Contacto: edufam2007@fpce.uc.pt

Para mais informações relativas a organização, programa ou efectuar inscrições utilize a ligação http://www.fpce.uc.pt/edufam2007/

Substituição é regra nos países desenvolvidos – Trabalho extra é pago

 
Uma aula sem professor? Sem substituto? Mas isso é impensável!” A expressão de espanto provém de um técnico do Ministerio Della Publica Istruzione, o equivalente italiano do Ministério da Educação, quando lhe explicamos que, até há bem pouco tempo, quando um docente português faltava às aulas os alunos tinham um “furo”.

Em Portugal, as actividades de substituição dedicadas aos alunos – que se têm resumido essencialmente às aulas de substituição – só existem desde o final de 2005, e são ainda um conceito polémico. Os estudantes organizam manifestações e greves. Muitos professores questionam a sua utilidade, pelo menos nos moldes actuais.

Porém, como comprovou o DN, em países como a Espanha, Itália e Irlanda, deixar uma turma entregue a si própria quando um professor falta é uma ideia considerada, no mínimo, inconcebível. E há muito que existem soluções para o evitar.

“Do ponto de vista penal e administrativo, os professores são responsáveis pelo que se passa com os seus alunos no tempo de aulas”, explica o italiano, que pede para ser identificado como fonte do ministério. “Desde que chegam à escola até ao momento em que saem, os alunos devem ser seguidos. Quer pelos professores, nas aulas, quer pelos administrativos.” Uma regra que se aplica “até aos 18 anos”.

Este princípio é universal nos casos verificados pelo DN. A forma como é garantido é muito diversificada, mas há um estímulo comum, que Portugal ainda não implementou: o trabalho extra é quase sempre pago.

Em Espanha, explica Joaquin Ortega, do Ministerio de Educación, Cultura e Deporte, “as faltas inferiores a uma semana de duração são resolvidas pela própria escola”. Não necessariamente recorrendo a aulas de substituição: “Se um professor estiver doente dois ou três dias, os alunos ficam sem aulas, mas é programada outra actividade”, conta.

Para ausências mais prolongadas, existe uma bolsa pública de docentes, que podem ser chamados a qualquer momento para substituir um colega. “Para se ser professor da escola pública é preciso passar num exame chamado oposicíon”, explica. “Se fores aprovado, tornas-te funcionário do Estado. Se não passares no exame, dependendo da nota obtida, tornas-te professor interino. Estes professores integram a lista regionais de substitutos que podem ser chamados.” Os interinos recebem um salário anual, “ligeiramente inferior aos dos funcionários”.

Na Irlanda, conta Conor Griffin, da Teachers Union of Ireland (um sindicato deprofessores), as substituições são asseguradas por todos os professores. No entanto, ninguém é obrigado a fazê-lo. E todas as aulas extra são pagas.

“É uma solução que está a ser aplicada há dois ou três anos”, explica. “O sistema é opcional, mas a maioria acaba por aderir. Cada professor pode dar um máximo de 37 horas de substituição, uma a duas horas por semana.”

Em Portugal, o Ministério da Educação propõe aos professores faltosos que compensem as ausências dando aulas de substituição. Na Irlanda, diz Griffin, a grande discussão do momento é saber “se o substitutos devem receber as 37 horas mesmo que faltem a algumas aulas por doença”.

O modelo italiano é mais exigente: “A escola é obrigada a assegurar a substituição quando a ausência é inferior a 15 dias”, explica o responsável deste país. No entanto, “os professores são pagos por todas as aulas dadas para além do horário lectivo semanal, que é de 18 horas”.

Outros países desenvolvidos, como os Estados Unidos, optam por soluções de trabalho temporário, com os substitutos inscritos em bases de dados a que as escolas acedem em função das suas necessidades.

 
Pedro Sousa Tavares, in DN online, 03/12/2006

“A minha escola adopta um museu”

Concurso escolar
“A minha escola adopta um museu”,
2ª edição
 
O concurso “A minha escola adopta um museu” é uma iniciativa promovida conjuntamente pela Direcção Geral de Inovação e de Desenvolvimento Curricular (DGIDC) do Ministério da Educação e pelo Instituto Português de Museus (IPM) do Ministério da Cultura.
O concurso “A minha escola adopta um museu” consiste na elaboração de trabalhos criativos a partir de testemunhos dos acervos dos museus. Os trabalhos apresentados a concurso serão objecto de avaliação por um júri e de apresentação final em exposição num museu do Instituto Português de Museus.
O concurso é dirigido a alunos dos ensinos básico e secundário.
 
Inscrições até 15 de Dezembro.
( As escolas podem inscrever-se mediante a validação de utilizador (código GIASE) e respectiva palavra-chave. )

Concerto de Natal na Biblioteca Pública e Arquivo Regional de Angra do Heroísmo

A Biblioteca Pública e Arquivo Regional de Angra do Heroísmo promove na próxima terça-feira, dia 19 de Dezembro, pelas 18 horas, no Palácio Bettencourt, um Concerto de Natal.

Sob a direcção artística do maestro Duarte Rosa, serão interpretadas neste concerto, que apresentará três momentos – guitarra a solo, guitarra e flauta e um octeto vocal – obras dos compositores Isaac Albéniz, Antero Ávila, Heitor Villa-Lobos, Nestor de Hollanda Cavalcanti, Haendel e Tomás Borba.
A execução da suite Violão, por quem choras, de Nestor de Hollanda Cavalcanti, pelo guitarrista Maurício Gomes, constituirá a primeira audição mundial daquela obra.
Por outro lado, um octeto vocal, especialmente constituído para esta ocasião, interpretará apenas obras do grande compositor Tomás Borba, nascido em Angra do Heroísmo.

Arte vista pelos mais pequenos

A mostra ficará patente ao público no Núcleo de Arte Sacra instalado na Igreja do Colégio dos Jesuítas, em Ponta Delgada, até 6 de Janeiro, em horário de expediente.


Trata-se de uma exposição constituída por trabalhos dos alunos de várias escolas dos 1.º, 2.º e 3.º ciclos do ensino básico e do secundário, que tiveram a oportunidade de visitar a exposição original de “Estrangeiros nas Colecções Privadas de Bonnard ao Séc XXI”, que esteve patente no Museu Carlos Machado, nos meses de Setembro e Outubro.

A referida mostra incluiu obras de Bonnard, Picasso, Sónia Delaunay, Francis Bacon, Michel Haas, Christo, Bruce McLean, Max Neumann, Baselitz, Barton Benës, Josef Felix Müller, Barceló, Keith Haring, Vitoria Lavin, Roland Roure, Richard Hambletom, Rainer Kaser, Sunny Hu, Dimitri Horta, Allessandra D? Agnolo, Tom Flint e Sean Borodale.

O corpo do toiro

João Miguel, Meneses Martins, Luz Monjardino, Francisco Bernardo, Nuno da Câmara Pereira, Dimas Simas Lopes, Cecília Ribeiro, José Espadinha, Renato Costa e Silva, Manuel Policarpo, Nuno Velho, Ramiro Botelho, Florimundo Soares, Hermano Noronha, João cutileiro, Pedro Henrique Silva, Mário Cabral, Luis Menezes, José Cruzio e Rui Melo são os artistas que participam na mostra colectiva “O Corpo do Toiro”.

A mostra, que inclui trabalhos de escultura, pintura e gravura, está patente até ao dia 21 de Janeiro.

PROPOSTA DE ESTATUTO DA CARREIRA DOCENTE NA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM ANÁLISE

 
PROPOSTA DE ESTATUTO DA CARREIRA DOCENTE
NA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM ANÁLISE

O SPRA reuniu com o Secretário Regional da Educação e Ciência, em 7/12/06, para efectuar uma análise conjunta à Proposta de ECD na Região, versão 3.0, de 28/11/06. Importa, contudo, salientar que as sucessivas versões apresentadas, até ao momento, não decorrem de quaisquer reuniões de trabalho com as organizações sindicais, constituindo meros aditamentos à versão inicial.

Esta Proposta em nada melhora o Estatuto da Carreira Docente que temos actualmente. Seria nosso desejo que as dinâmicas de mudança, a ocorrerem, fossem em sentido positivo, valorizando e dignificando a nossa profissão, melhorando os horários e as condições de trabalho, promovendo um justo equilíbrio entre direitos e deveres, desburocratizando e respeitando a nossa liberdade e autonomia profissional, enfim, dando-nos paz de espírito e tempo para prepararmos e promovermos a qualidade daquilo que é essencial e que se consubstancia nas nossas aulas, que constituem os momentos de interacção, por excelência, com os nossos alunos.

De facto, esta Proposta de Estatuto Regional não vai nesse sentido. Agrava  os horários de trabalho; aumenta o número de anos em cada escalão, alongando o tempo necessário para acesso ao topo da carreira; cria dificuldades à progressão; restringe o direito a faltas; retarda os anos para que se tenha direito às reduções por antiguidade e anos de serviço, transfere funções da componente lectiva para a não lectiva, etc.

Então por que motivo o SPRA não rejeita esta Proposta de imediato? Pela simples razão de que a Proposta de ECD Nacional enferma, na generalidade, de tudo o que de mal contém a Proposta de ECD Regional, exceptuando alguns aspectos relacionados com as faltas e com a periodicidade da avaliação, que ainda pretendemos ver alterados. Em matéria de avaliação, para além dos avaliadores e dos itens de avaliação, que são comuns a ambas as Propostas, como desconhecemos os modelos das fichas ou grelhas, tanto de um lado como de outro, não podemos formular um juízo de valor que nos permita estabelecer qualquer diferenciação. Isto com a agravante da Proposta Nacional ser bem pior no que respeita às grandes questões, ou seja, “às traves mestras” do Estatuto, que tem constituído a razão essencial da grande luta dos Professores e do movimento sindical.

Uma Proposta de Estatuto Regional que salvaguarda a carreira única sem a diferenciação entre Professor e Professor titular, com todas as implicações sócio-profissionais daí resultantes; que possibilita a progressão na carreira em condições de igualdade a todos os docentes, sem a exigência da prestação de provas públicas e sem condicionalismos  administrativos que, no plano nacional impedem 2/3 dos educadores e professores de acederem ao topo de carreira, reduzindo em 1/3 o seu vencimento; que não impõe quaisquer quotas para a avaliação de muito bom ou excelente; que salvaguarda a gestão democrática das escolas, dando a todos a possibilidade de serem eleitos mediante reconhecimento dos seus pares; que consagra o contrato colectivo de trabalho, que possibilita a mobilidade no território nacional sem perda de direitos, será que é uma Proposta que merece ser desconsiderada e desvalorizada?

Além destas questões podemos referir outras, ainda que de menor importância, que não estão contempladas na Proposta de ECD Nacional, como sejam: o direito às interrupções da actividade docente, por ocasião do Natal, Carnaval e Páscoa; a remuneração pelo exercício de outras funções educativas e a gratificação pelo exercício de cargos nos órgãos de administração e gestão, incluindo os de gestão intermédia; a bonificação de tempo de serviço para efeitos de progressão, decorrente da aquisição de outras habilitações e capacitações; a dispensa do Período Probatório para ingresso na carreira a quem já tenha completado um ano de serviço; o apoio aos complementos de formação; a intercomunicabilidade com carreiras do regime geral; a inexistência de qualquer penalização por falta de formação gratuita, desde que a mesma não seja facultada na área de formação adequada e na área geográfica da escola a que o docente pertence; a salvaguarda do concurso centralizado, mesmo para efeitos de contratação, que o Ministério quer transferir para as escolas, etc.

O SPRA não fica insensível a tudo isto. O SPRA tem trabalhado e continuará a trabalhar para que os docentes, que desempenham funções nesta Região, possam ter uma opção alternativa, caso venham a reconhecer que ela serve melhor os seus interesses profissionais. É um caminho legítimo que sindicatos congéneres da Região Autónoma da Madeira já equacionam levar à discussão entre os seus associados e que, decerto, muitos dos docentes que trabalham no Continente gostariam de ter. Aliás, é com admiração que organizações e dirigentes sindicais nacionais olham para os Açores, considerando uma referência nacional estas questões de princípio que se mantêm salvaguardadas na Proposta de Estatuto Regional.

O SPRA está receptivo às mudanças que melhor defendam a profissionalidade dos docentes e a qualidade da Educação nesta Região. Será nossa preocupação ir apresentando propostas que vão nesse sentido, para que até Março, mês em que a SREC pretende concluir o processo negocial, possamos estar perante uma Proposta de diploma aceitável. Até lá vamos estabelecer com os nossos sócios e todos os docentes interessados, um diálogo que seja o mais construtivo e esclarecedor possível sobre as Propostas em confronto, para que a decisão seja tomada com o maior sentido de responsabilidade.

Merecemos um Estatuto digno, valorizador e prestigiante.

Ponta Delgada, 9 de Dezembro de 2006

                                                                                                         

 
A Direcção do SPRA

XIV Jornadas Pedagógicas da ASPEA

A Educação Ambiental procura desenvolver uma consciência crítica sobre as problemáticas ambientais mundiais, alertando sobre as nossas acções diárias.

A questão ambiental exige uma reflexão aprofundada sobre as nossas acções e o nosso olhar sobre a natureza, e os impactos causados pelas nossas interacções com ela.

 

As Jornadas da ASPEA têm-se constituído espaços de reflexão e partilha de saberes e preocupações, procurando ajudar a desenvolver uma maior consciência crítica e uma participação cidadã mais activa e eficaz.

Em debate nas XIV Jornadas Pedagógicas da ASPEA, os temas Ambiente, Saúde e Qualidade de Vida, que decorrem dos propostos para o 2º ano de implementação da Década das Nações Unidas da Educação para o Desenvolvimento Sustentável 2005-2014.

Inscrições abertas para Jogos Matemáticos

Estão abertas, até 15/12/2006, as inscrições para o 3.º Campeonato Nacional de Jogos Matemáticos (CNJM). O campeonato está aberto às escolas dos Ensino Básico e Secundário e decorrem na cidade de Évora, a 9 de Março de 2007.

O CNJM é uma organização conjunta da Sociedade Portuguesa de Matemática, da Associação Ludus, da Associação de Professores de Matemática e da Câmara e Universidade de Évora. Cada unidade de ensino poderá participar na iniciativa mediante a inscrição de um aluno, a seleccionar pela própria escola.

Os concorrentes irão participar em jogos, na sua maioria de tabuleiro, cujo objectivo é testar a capacidade de utilizar o raciocínio matemático e para desenvolver estratégias.

Em http://ludicum.org/cnjm/cnjm3/ as escolas podem obter informações sobre cada um dos jogos e ter acesso à ficha de inscrição no campeonato. Na edição deste ano participaram mais de 600 alunos de 300 escolas de todo o País.

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