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Andrea Inocêncio expõe na Carmina Galeria

Vão estar em exposição, na Carmina Galeria, ilha Terceira, as obras de Andrea Inocêncio. A exposição, intitulada Veteporai, tem início a 20 de Janeiro, terminando a 4 de Março.

Andrea Inocêncio nasceu em Coimbra em 1977. Em 2000 concluiu a licenciatura em Pintura pela A.R.C.A./E.U.A.C., Coimbra. Em 2001 frequentou o primeiro curso de Cenografia e Arquitectura do Espectáculo pela Escuela Superior de Artes del Espectáculo TAI, Madrid, e em 2002 finalizou a pós-graduação em BD e Ilustração, pelo I.A.D.E., Lisboa.

Tem o curso de Fotografia do Centro de Estudos de Fotografia. É presentemente professora de Educação Visual na Escola Secundária Padre Jerónimo Emiliano de Andrade, em Angra do Heroísmo, e artista plástica residente na Galeria Pedro Serrenho, em Lisboa.

Andrea Inocêncio já foi distinguida com vários prémios, nomeadamente menções honrosas nas VI e VIII edições do Prémio de Pintura e Escultura D. Fernando II; na III Bienal Internacional de Arte Jovem de Vila Verde; em fotografia, no I Raide Fotográfico, Coimbra; em pintura, no concurso Liberdade 25 Anos, Miratejo; sem esquecer ainda o primeiro prémio Aquisição de Pintura “Andy Warhol”, Faculdade de Belas-Artes da Universidade do Porto e a distinção de “Createur d’aujourd’hui” pela Fédération Nationale de la Culture Française.

Sala de Destaques no Museu de Angra

Novas peças ou objectos com interesse histórico ou de outra índole que já faziam parte do acervo do Museu de Angra do Heroísmo podem ser vistas, desde meados do ano passado, na Sala de Destaques daquela instituição, uma espécie de antecâmara das reservas do Museu, a funcionar no horário normal.

No grupo de peças que agora se disponibiliza, o visitante encontra a obra Celebração da Terra ? III de José Nuno da Câmara Pereira, uma porta de sacrário pintada a têmpera e ouro brunido de autor desconhecido e lavas submarinas (pedaço de um balão que surgiu à superfície) proveniente da erupção submarina ocorrida ao largo da Serreta, na ilha Terceira, entre 1998 e 2001.

Em exposição está, também, uma Mestra de Aferição, uma caixa em madeira, com acabamento interior em camurça, que se destinava a transportar conjuntos de medidas de capacidade, medidas de peso e acessórios complementares, para aferição de pesos e medidas existentes em estabelecimentos industriais e comerciais. Esta Mestra de Aferição pertenceu à antiga Direcção dos Serviços Industriais, Eléctricos e de Viação, da extinta Junta Geral do Distrito Autónomo de Angra do Heroísmo.

Entre os componentes expostos encontram-se, também, um conjunto de pesos padrão em latão fundido e moldado, com núcleo de chumbo; rasouras em vidro (discos destinados a cobrir as medidas de capacidade durante as verificações); um tripé em latão que se destinava a garantir a horizontalidade das medidas de capacidade durante as verificações e um suporte para medidas de capacidade em cortiça, para bloquear qualquer movimento brusco das diversas medidas durante o transporte, dentro da mestra.

O interesse de cada peça e a diversidade que se pretende oferecer ao público ditou a escolha do conjunto agora apresentado, reforçando a natureza da sala que o acolhe. O carácter temporário das mostras apresentadas na Sala de Destaques permite uma visita frequente mas renovada ao Museu de Angra do Heroísmo.

As mostras apresentadas na Sala de Destaques daquele organismo externo da Direcção Regional da Cultura da Presidência do Governo têm uma duração média de seis meses, sem que esse prazo seja vinculativo.

Presidente da República promulgou Estatuto da Carreira Docente

 
Lisboa, 10 Jan (Lusa) – O Presidente da República, Cavaco Silva, promulgou a proposta de revisão do Estatuto da Carreira Docente, um dos diplomas consi derados estruturantes pelo Governo na área da educação, disse hoje à agência Lusa fonte do executivo.

Museu Carlos Machado apresenta exposição de arquitectura “Habitar Portugal”

Trata-se de uma exposição, que estará patente ao público até 11 de Fevereiro próximo, que apresenta 76 trabalhos realizados por 60 arquitectos portugueses entre os anos de 2003 e 2005, seleccionados pela Ordem dos Arquitectos.
Com o objectivo de difundir e aproximar o grande público da “melhor produção” da arquitectura contemporânea portuguesa, a mostra inclui painéis fotográficos e maquetas de obras arquitectónicas, bem como a apresentação de filmes documentais sobre o projecto.
A exposição, com trabalhos realizados em todo o país, inclui seis obras nas ilhas açorianas de São Miguel e do Pico.
No dia seguinte à abertura, ou seja, no sábado, o Museu Carlos Machado promove uma visita guiada à mostra para todos os interessados e uma conferência, marcada para as 16 horas, sobre o projecto “Habitar Portugal”, do comissário geral da exposição, arquitecto José António Bandeirinha.
Ponta Delgada é a primeira cidade do país onde esta exposição itinerante será apresentada, após a sua inauguração no Centro Cultural de Belém, em Lisboa, onde tem estado patente ao público.

XI Congresso Internacional de Educação Familiar da AIFREF

 

A centenária Universidade de Coimbra acolhe o XI Congresso Internacional de Educação Familiar da AIFREF (Association Internationale de Formation et de Recherche en Éducation Familiale), que se subordinará à temática Família Plural, Educação Singular e que contará com a presença de uma série de estudiosos da Educação Familiar, oriundos de diversas áreas do saber. Este encontro dirige-se a todos aqueles que se interessam pela Família e se interrogam sobre as suas relações com o desenvolvimento e o bem-estar individual e social: Educadores, Professores, Estudantes, Psicólogos, Educólogos, Assistentes Sociais, Profissionais da Saúde, Investigadores…

Este XI Congresso de Educação Familiar constituirá mais uma oportunidade privilegiada para o intercâmbio, o debate e a reflexão, imprescindíveis para uma intervenção em prol do desenvolvimento pessoal e colectivo.

Contacto: edufam2007@fpce.uc.pt

Para mais informações relativas a organização, programa ou efectuar inscrições utilize a ligação http://www.fpce.uc.pt/edufam2007/

Substituição é regra nos países desenvolvidos – Trabalho extra é pago

 
Uma aula sem professor? Sem substituto? Mas isso é impensável!” A expressão de espanto provém de um técnico do Ministerio Della Publica Istruzione, o equivalente italiano do Ministério da Educação, quando lhe explicamos que, até há bem pouco tempo, quando um docente português faltava às aulas os alunos tinham um “furo”.

Em Portugal, as actividades de substituição dedicadas aos alunos – que se têm resumido essencialmente às aulas de substituição – só existem desde o final de 2005, e são ainda um conceito polémico. Os estudantes organizam manifestações e greves. Muitos professores questionam a sua utilidade, pelo menos nos moldes actuais.

Porém, como comprovou o DN, em países como a Espanha, Itália e Irlanda, deixar uma turma entregue a si própria quando um professor falta é uma ideia considerada, no mínimo, inconcebível. E há muito que existem soluções para o evitar.

“Do ponto de vista penal e administrativo, os professores são responsáveis pelo que se passa com os seus alunos no tempo de aulas”, explica o italiano, que pede para ser identificado como fonte do ministério. “Desde que chegam à escola até ao momento em que saem, os alunos devem ser seguidos. Quer pelos professores, nas aulas, quer pelos administrativos.” Uma regra que se aplica “até aos 18 anos”.

Este princípio é universal nos casos verificados pelo DN. A forma como é garantido é muito diversificada, mas há um estímulo comum, que Portugal ainda não implementou: o trabalho extra é quase sempre pago.

Em Espanha, explica Joaquin Ortega, do Ministerio de Educación, Cultura e Deporte, “as faltas inferiores a uma semana de duração são resolvidas pela própria escola”. Não necessariamente recorrendo a aulas de substituição: “Se um professor estiver doente dois ou três dias, os alunos ficam sem aulas, mas é programada outra actividade”, conta.

Para ausências mais prolongadas, existe uma bolsa pública de docentes, que podem ser chamados a qualquer momento para substituir um colega. “Para se ser professor da escola pública é preciso passar num exame chamado oposicíon”, explica. “Se fores aprovado, tornas-te funcionário do Estado. Se não passares no exame, dependendo da nota obtida, tornas-te professor interino. Estes professores integram a lista regionais de substitutos que podem ser chamados.” Os interinos recebem um salário anual, “ligeiramente inferior aos dos funcionários”.

Na Irlanda, conta Conor Griffin, da Teachers Union of Ireland (um sindicato deprofessores), as substituições são asseguradas por todos os professores. No entanto, ninguém é obrigado a fazê-lo. E todas as aulas extra são pagas.

“É uma solução que está a ser aplicada há dois ou três anos”, explica. “O sistema é opcional, mas a maioria acaba por aderir. Cada professor pode dar um máximo de 37 horas de substituição, uma a duas horas por semana.”

Em Portugal, o Ministério da Educação propõe aos professores faltosos que compensem as ausências dando aulas de substituição. Na Irlanda, diz Griffin, a grande discussão do momento é saber “se o substitutos devem receber as 37 horas mesmo que faltem a algumas aulas por doença”.

O modelo italiano é mais exigente: “A escola é obrigada a assegurar a substituição quando a ausência é inferior a 15 dias”, explica o responsável deste país. No entanto, “os professores são pagos por todas as aulas dadas para além do horário lectivo semanal, que é de 18 horas”.

Outros países desenvolvidos, como os Estados Unidos, optam por soluções de trabalho temporário, com os substitutos inscritos em bases de dados a que as escolas acedem em função das suas necessidades.

 
Pedro Sousa Tavares, in DN online, 03/12/2006

“A minha escola adopta um museu”

Concurso escolar
“A minha escola adopta um museu”,
2ª edição
 
O concurso “A minha escola adopta um museu” é uma iniciativa promovida conjuntamente pela Direcção Geral de Inovação e de Desenvolvimento Curricular (DGIDC) do Ministério da Educação e pelo Instituto Português de Museus (IPM) do Ministério da Cultura.
O concurso “A minha escola adopta um museu” consiste na elaboração de trabalhos criativos a partir de testemunhos dos acervos dos museus. Os trabalhos apresentados a concurso serão objecto de avaliação por um júri e de apresentação final em exposição num museu do Instituto Português de Museus.
O concurso é dirigido a alunos dos ensinos básico e secundário.
 
Inscrições até 15 de Dezembro.
( As escolas podem inscrever-se mediante a validação de utilizador (código GIASE) e respectiva palavra-chave. )

Concerto de Natal na Biblioteca Pública e Arquivo Regional de Angra do Heroísmo

A Biblioteca Pública e Arquivo Regional de Angra do Heroísmo promove na próxima terça-feira, dia 19 de Dezembro, pelas 18 horas, no Palácio Bettencourt, um Concerto de Natal.

Sob a direcção artística do maestro Duarte Rosa, serão interpretadas neste concerto, que apresentará três momentos – guitarra a solo, guitarra e flauta e um octeto vocal – obras dos compositores Isaac Albéniz, Antero Ávila, Heitor Villa-Lobos, Nestor de Hollanda Cavalcanti, Haendel e Tomás Borba.
A execução da suite Violão, por quem choras, de Nestor de Hollanda Cavalcanti, pelo guitarrista Maurício Gomes, constituirá a primeira audição mundial daquela obra.
Por outro lado, um octeto vocal, especialmente constituído para esta ocasião, interpretará apenas obras do grande compositor Tomás Borba, nascido em Angra do Heroísmo.

Arte vista pelos mais pequenos

A mostra ficará patente ao público no Núcleo de Arte Sacra instalado na Igreja do Colégio dos Jesuítas, em Ponta Delgada, até 6 de Janeiro, em horário de expediente.


Trata-se de uma exposição constituída por trabalhos dos alunos de várias escolas dos 1.º, 2.º e 3.º ciclos do ensino básico e do secundário, que tiveram a oportunidade de visitar a exposição original de “Estrangeiros nas Colecções Privadas de Bonnard ao Séc XXI”, que esteve patente no Museu Carlos Machado, nos meses de Setembro e Outubro.

A referida mostra incluiu obras de Bonnard, Picasso, Sónia Delaunay, Francis Bacon, Michel Haas, Christo, Bruce McLean, Max Neumann, Baselitz, Barton Benës, Josef Felix Müller, Barceló, Keith Haring, Vitoria Lavin, Roland Roure, Richard Hambletom, Rainer Kaser, Sunny Hu, Dimitri Horta, Allessandra D? Agnolo, Tom Flint e Sean Borodale.

O corpo do toiro

João Miguel, Meneses Martins, Luz Monjardino, Francisco Bernardo, Nuno da Câmara Pereira, Dimas Simas Lopes, Cecília Ribeiro, José Espadinha, Renato Costa e Silva, Manuel Policarpo, Nuno Velho, Ramiro Botelho, Florimundo Soares, Hermano Noronha, João cutileiro, Pedro Henrique Silva, Mário Cabral, Luis Menezes, José Cruzio e Rui Melo são os artistas que participam na mostra colectiva “O Corpo do Toiro”.

A mostra, que inclui trabalhos de escultura, pintura e gravura, está patente até ao dia 21 de Janeiro.

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