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ASSEMBLEIA GERAL
CONVOCATÓRIA
Nos termos estatutários, convoco a Assembleia Geral descentralizada do Sindicato dos Professores da Região Açores para o dia 9 de dezembro, às 17h00, nos seguintes locais:
Área Sindical de Santa Maria, na Rua J. Leandres Chaves, n.º 12-C, Vila do Porto;
Área Sindical de S. Miguel, na Av. D. João III, Bloco A, n.º 10-3 º, Ponta Delgada
Área Sindical da Terceira, Canada Nova de Santa Luzia, n.º 21, Angra do Heroísmo;
Área Sindical da Graciosa, Rua Dr. Manuel Correia Lobão nº 22, Santa Cruz;
Área Sindical de S. Jorge, Rua Dr. Manuel de Arriaga, S/N, Velas;
Área Sindical do Pico, Rua Comendador Manuel Goulart Serpa, n.º 5, Madalena;
Área Sindical do Faial, Rua da Vista Alegre, fração V/W, Horta;
Área Sindical das Flores, Rua Fernando Mendonça, n.º 2, R/C, Santa Cruz.
A Assembleia Geral descentralizada em apreço terá a seguinte Ordem de Trabalhos:
Ponta Delgada, 2 de dezembro de 2021
O Presidente da Assembleia Geral
Aníbal C. Pires
FENPROF apresenta dados mais recentes sobre a escassez de professores e convoca greve às horas extraordinárias
A julgar pelas declarações de Tiago Brandão Rodrigues na conferência de imprensa do ME desta quarta-feira, só agora é que o Ministro da Educação parece ter-se apercebido que as escolas portuguesas se debatem com um gravíssimo problema de falta de professores. É lamentável que ao longo de 6 anos o ME sempre tenha ignorado e desvalorizado este problema e só agora, que está de saída, aparente querer resolvê-lo com medidas que não passam de um “truque de ilusionismo”.
Esta manhã, a FENPROF apresentou os dados mais recentes relativos à falta de professores nas escolas do país: neste momento, faltam preencher 394 horários, num total de 4200 horas, o que afeta diretamente mais de 20 mil alunos. Muitos dos 6739 horários que foram lançados a concurso pelas escolas desde 15 de setembro, foram preenchidos com recurso à distribuição de serviço docente extraordinário ou à contratação de candidatos sem habilitação profissional para a docência.
Esta situação está a provocar uma enorme sobrecarga de trabalho nos professores que, ultrapassado o limite das suas capacidades, estão a ser empurrados para situações de baixa médica. Por isso, a FENPROF emitiu um pré-aviso de greve às horas extraordinárias, procurando proteger os professores e evitar o agravamento da situação de carência de docentes nas escolas portuguesas.
Conferência de Imprensa | Lisboa (sede da FENPROF), 18 de novembro (quinta-feira), pelas 11:00 horas
Não é por falta de avisos que o problema da falta de professores se tem vindo a arrastar e agravar. O envelhecimento do corpo docente e a fuga dos jovens a esta profissão tem dado maior visibilidade ao problema, antecipando-o em cada ano letivo, deixando alunos sem todos os professores durante semanas e, mesmo, meses. Não é um problema exclusivo do ensino público; pelo contrário, a forma como no setor privado, lucrativo e social, os professores são (ainda mais) explorados, no salário, na carreira e nas condições de trabalho, está a levar muitos a transferirem-se para escolas públicas, o que, por enquanto, tem disfarçado a real dimensão de um problema que, por falta de políticas adequadas para a Educação e desinvestimento (confirmado, recentemente, pelo Tribunal de Contas), continua a agravar-se.
A FENPROF tem vindo a alertar para o problema e o governo português até já foi interpelado por organizações e instâncias internacionais, como a OCDE ou a Comissão Europeia. Também o Conselho Nacional de Educação (CNE), já no relatório anual publicado em 2020 sobre o estado da educação em 2019, dava importante nota sobre o problema, manifestando preocupação com “o envelhecimento do corpo docente e a baixa atratividade da profissão”. Referindo-se à média de idades dos docentes (54,1% com idade igual ou superior a 50 anos e apenas 0,6% até aos 30 anos, já em 2018/19), o CNE considerava os números não só reveladores, como assustadores.
Os responsáveis do Ministério da Educação não têm dado atenção a esta situação, chegando a desvalorizá-la, como fez o ministro na única reunião com a FENPROF em que esteve presente, há quase dois anos, e não respondendo aos pedidos de reunião e às propostas que lhe foram apresentadas para, de imediato, mitigar e, no futuro, dar resposta ao problema.
Já este ano letivo, a questão voltou a ser desvalorizada, quer em relação aos horários por preencher, quer à forma como um assinalável número deles tem vindo a ser preenchido. Não pactuando com a atitude irresponsável dos governantes, a FENPROF, para chamar a atenção para um problema que põe em causa a profissão docente, o papel da Escola e as aprendizagens dos alunos – já tão prejudicadas pela pandemia – promove esta Conferência de Imprensa. Nela fará um ponto de situação atualizado, com números, sobre este assunto.
O Secretariado Nacional da FENPROF
Terceira alteração ao regime de criação, autonomia e gestão das
unidades orgânicas do sistema educativo regional, aprovado pelo
Decreto Legislativo Regional n.º 12/2005/A, de 16 de junho, alterado
e republicado pelos Decretos Legislativos Regionais n.os 35/2006/A
e 17/2010/A, respetivamente, de 6 de setembro e de 13 de abril.
Revogado pelo Decreto Legislativo Regional n.º 19/2023/A
REVOGADO pelo Estatuto de Pessoal Docente na RAA – DLR n.º 23/2023/A, de 26 de junho
Altera o Estatuto do Pessoal Docente da Educação Pré -Escolar e dos Ensinos Básico e Secundário na Região Autónoma dos Açores
A Conferência “Educação de Infância para todos, compromisso com o futuro” está integrada na campanha com o mesmo título que se encontra a decorrer desde o 13.º Congresso Nacional dos Professores (Fenprof).
Destina-se a educadores de infância, associados dos Sindicatos que constituem a Fenprof, e irá decorrer em duas sessões, nos dias 16 e 23 de novembro, às 17 horas, em formato webinar.
16 de novembro de 2021 (17h às 20h)
Espaço de Debate
23 de novembro de 2021 (17h às 20h)