Quinta-feira, Novembro 13, 2025
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DOCENTES CONTRATADOS

Os docentes contratados que trabalham na Região, por força do disposto no artigo 50º, do DLR nº 21/2007/A, de 30 de Agosto, ficaram sujeitos ao contrato a termo resolutivo e, por consequência, ao Regime Geral da Segurança Social.

Estes docentes, pela natureza do contrato a que foram sujeitos na Região, sentem-se duplamente penalizados pelo facto de não beneficiarem do subsistema da ADSE e de não lhes ser permitido beneficiar do Regime Geral da Segurança Social , sem que antes tenham efectuado 6 meses de descontos.

O SPRA considera esta situação de extrema injustiça, pelo que solicita à Direcção Regional da Educação o desenvolvimento das diligências necessárias no sentido de estes docentes usufruírem dos direitos de protecção social que lhes são devidos.

Maria de Lurdes Rodrigues afasta hipótese de demissão

A ministra da Educação diz “não ser relevante” a participação de 100 mil professores na Marcha da Indignação, este sábado em Lisboa, considerando que o importante é “continuar a trabalhar para encontrar as melhores soluções” para os problemas do sector.

Em entrevista à SIC, horas depois da maior manifestação de sempre no sector, Maria de Lurdes Rodrigues, disse que bastaria um milhar de docentes ter saído à rua para o ministério perceber que existe descontentamento na classe.

“Compreendo muito bem as razões da manifestação”, afirmou a ministra, admitindo que a tutela “está a pedir às escolas mais esforço e mais trabalho”, tendo em conta o aumento do número de alunos, “sacrifícios” que recaem directamente sobre os professores.

Contudo, a governante garantiu que não se vai demitir ou suspender a avaliação de docentes ? reivindicações feitas esta tarde pelos manifestantes. “Vou continuar a trabalhar para encontrar as melhores soluções, tal como tenho feito e é o que vou continuar a fazer”, declarou.

Pouco antes, numa entrevista gravada à RTP, Maria de Lurdes Rodrigues sublinhou que o seu afastamento do cargo ou o abandono das actuais políticas de educação seriam “soluções fáceis” para o Governo que a ninguém serviriam. “As soluções difíceis são as que nos obrigam a encontrar respostas para os problemas”.

A governante garantiu ainda total disponibilidade para negociar com os parceiros. “Não é legítimo dizer que não há negociações por a ministra não estar presente. Estarei nas reuniões se isso for essa a exigência” dos sindicatos, concluiu.

100 000 em defesa da dignidade profissional docente

 

 

 

 

 

 

 

Ultrapassando todas as expectativas, 100 000 docentes (leu bem: cem mil – número confirmado às 17h25)  desfilaram neste sábado, 8 de Março, no coração de Lisboa, reafirmando, num ambiente impressionante de unidade e firmeza, que “assim não se pode ser professor” e que “a escola pública não aguenta esta política”. Mesmo que os governantes, a começar pela Ministra da Educação e pelo Primeiro Ministro tenham hibernado neste 8 de Março, ouviram certamente o protesto gigantesco dos educadores e professores portugueses, presentes nesta Marcha da Indignação, a maior manifestação de sempre do sector da Educação. Um oceano de revolta inundou o Terreiro do Paço: é tempo de respeitar os professores e de pôr fim a uma política que os desrespeita e desconsidera. / JPO

Alteração ao calendário escolar

 

 

Secretário Regional da Educação e Ciência, em sede de reunião da Comissão de Ensino Público dos Açores, propõe aumento de 4 dias na interrupção das actividades lectivas da Páscoa e redução do calendário escolar de 180 para 176 dias, aproximando-se assim dos calendários escolares do Continente e Região Autónoma da Madeira

Os Conselhos Executivos das escolas de S. Miguel questionaram sobre as acções de formação previstas para o referido período e o tutelar da pasta da educação remete a resolução do problema para análise posterior.

O SPRA, desde sempre considerou que o calendário escolar deveria ser igual ao do Continente e que a teimosia da SREC em manter os 180 dias de efectiva leccionação em nada traz de benéfico ao sistema educativo.

O SPRA sempre afirmou que, nos 180 dias lectivos, se deveriam contabilizar as reuniões de avaliações de final de período. As reuniões de avaliação são parte integrante do ano lectivo e é considerado o período mais importante de todo o processo de ensino aprendizagem. O SREC ao excluir do referido período, os momentos de avaliação está a desvalorizar o culminar de todo um processo que se pretende rigoroso, calmo e reflexivo.

Esperamos que a decisão deste ano lectivo se perpetue para os anos seguintes, tal como o SPRA tem sistematicamente vindo a defender.

Professores dão exemplo de cidadania

 
clique aqui para visualizar as fotografias de dia 8 de Março.
clique aqui para visualizar as fotografias de dia 6 de Março.

AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO

 

REGIME ESPECIAL DE REPOSICIONAMENTO SALARIAL

DOCENTES CONTRATADOS

A DRE, através da Circular nº C-DRE/2008/5 de 2008-02-28, deu instruções às escolas no sentido de o documento de reflexão crítica – relatório – se reportar aos anos lectivos completos anteriores a 30 de Agosto de 2005, o que, em nosso entender, contraria o disposto no ponto 3, do artº 9º, do DLR nº 21/2007/A, bem como o que havia sido acordado com o SPRA durante o processo negocial, ou seja, que a avaliação do desempenho, nestas situações, dever-se-ia reportar apenas ao ano escolar em que tal transição se verifique, isto é, 2007/2008.

Para que nenhum docente se sinta prejudicado, face às diferentes interpretações suscitadas por uma eventual ambiguidade de redacção do disposto no Estatuto, o SPRA propõe ao SREC que seja permitido aos docentes fazerem o seu relatório sobre o período temporal mais conveniente, conforme ofício anexo, onde o SPRA toma igualmente posição sobre a avaliação dos docentes contratados.

SREC, novamente, com interpretação penalizadora

O SPRA não aceita que os docentes sejam discriminados relativamente aos demais funcionários públicos. Por isso, não se conforma com a interpretação da DRE, que está alicerçada numa interpretação jurídica muito questionável, e reclama do SREC a desejada e necessária apreciação política.
 
Resposta da DRE (03-03-2008)

SREC apresenta proposta de currículo regional

(propostas de 03.03.08)

Currículo regional

Matriz curricular regional – distribuição dos tempos lectivos

Itinerários da educação básica

Alteração ao Programa Oportunidade

Programa Oportunidade.

PERE – Programas específicos de recuperação da escolaridade), na página da Direcção Regional da Educação a saber:

http://srec.azores.gov.pt/dre/alunos

http://srec.azores.gov.pt/dre/documentação

Temos uma Ministra da Avaliação

 

 

 

O País ficou a saber que o Governo vai ter em breve uma Ministra da Avaliação. A notícia foi dada na Guarda, a 27 de Fevereiro, durante uma intervenção do Primeiro Ministro no encerramento das jornadas parlamentares do PS.

A novidade, que rapidamente ultrapassou fronteiras, foi desde logo encarada pelo sector mais ortodoxo do partido do Governo como uma resposta criativa de Sócrates à difícil situação do País e ao descrédito da governação.

Mas as apreensões, embora tímidas, foram surgindo nas últimas horas. Fontes bem colocadas garantem que Sócrates terá já recebido dois tipos de críticas vindas do interior do aparelho governamental: primeiro, porque o anúncio deveria ter sido feito em conselho de ministros; segundo, porque os propósitos desta nova pasta são os da exaustiva avaliação de todos os ministros, secretários de Estado e directores de todos os ministérios, menos o da Educação, o que é considerado “sectarismo”.

Apesar da forte cortina de silêncio imposta pelo PM, os jornalistas conseguiram obter reacções de alguns ministros. Por exemplo, Mariano Gago diz que só é contra o novo Ministério se houver avaliação das fundações, menina dos olhos da reforma imposta pelo Ministério do Ensino Superior. A ministra da Saúde não queria falar, mas lá deixou escapar que “provavelmente foi por esta decisão que Correia de Campos saiu do Executivo: com o seu feitio, o meu antecessor não aguentava uma avaliação aos desastres sucessivos da sua governação”. Já Teixeira dos Santos, ministro das Finanças e da Administração Pública, foi direito ao assunto: “Como não se prevê aumento da despesa com a nova pasta, tudo bem. E sempre se arranja mais um departamento para mandar supranumerários“.

Mesmo nas últimas horas e após muito esforço dos profissionais da comunicação social, foi possível obter um comentário de Lurdes Rodrigues, ministra da Educação e da Avaliação. Primeiro, deixou o seu habitual “nada tenho a dizer”; após muita insistência garantiu: “Sei que perdi a admiração de uns ministros, mas ganhei uma pasta” . E mais adiante: “A primeira grande ofensiva da avaliação vai ser junto dos tribunais e dos juízes que aceitaram providências cautelares dos Sindicatos de Professores. Se a sua avaliação for negativa, os senhores juízes terão dois caminhos: ou a reforma compulsiva ou a ida voluntária para a mobilidade especial. Isto é muito importante para o País” Se necessário as equipas de avaliação trabalharão em Agosto”. / JPO

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