Segunda-feira, Dezembro 29, 2025
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SPRA em CI

 Postal SREF verso

(postal em pdf)

CONFERÊNCIA DE IMPRENSA

Prova de Avaliação de Conhecimentos e Capacidades

            O Sindicato dos Professores da Região Açores, ao longo do mês passado e durante o presente mês, desenvolveu e desenvolverá uma série de iniciativas tendo em vista a extinção da Prova de Avaliação de Conhecimentos e Capacidades (PACC) imposta aos docentes contratados pelo Ministério da Educação e Ciência. Das iniciativas já decorridas, destacam-se as Providências Cautelares sobre as alterações ao Estatuto da Carreira Docente aplicado aos docentes na dependência do Ministério da Educação e Ciência e respetiva regulamentação, bem como sobre a publicação do calendário da realização da PACC. Ontem, dia 5 de dezembro, o SPRA entregou uma moção, aprovada em plenários de docentes contratados em Ponta Delgada e Angra do Heroísmo, de repúdio pela imposição da referida prova, ao Presidente do Governo Regional e ao Representante da República, respetivamente.

Greve ao serviço da PACC no dia 18

Para o próximo dia 18, data em que se realiza a PACC, a FENPROF e um conjunto de sindicatos entregaram um pré-aviso de greve às tarefas inerentes à realização da Prova de Avaliação de Conhecimentos e Capacidades.

Exigência de abertura de Vagas de quadro no próximo Concurso Interno em janeiro de 2014

No âmbito da precariedade docente, o Sindicato dos Professores da Região Açores tem feito, sobretudo nos últimos anos, inúmeras exigências, no sentido da resolução deste problema, que se traduz na manutenção, por períodos que chegam a ultrapassar uma década, de docentes que “teoricamente” satisfazem necessidades transitórias do sistema.

Recorda-se que todos os anos, na Região, são contratados a termo resolutivo cerca de 600 docentes (na primeira colocação), o que evidencia que o sistema educativo regional necessita destes professores e educadores para o normal funcionamento das escolas.

Atendendo a que a reivindicação do SPRA, por diversas vezes reiterada, de que, pelo menos, 300 dos lugares que anualmente vão a concurso, por corresponderem a necessidades de caráter permanente, o que, aliás, foi publicamente assumido em sede de plenário da Assembleia Legislativa Regional dos Açores, é uma exigência deste Sindicato que estas vagas sejam convertidas em contratos de trabalho por tempo indeterminado, conferindo, assim, estabilidade profissional a estes docentes e também contribuindo para uma concretização plena e em continuidade pedagógica dos projetos educativos de escola.

Este problema assume, ainda, maiores proporções no Continente, ao ponto de a Comissão Europeia ter dado um período de dois meses ao Governo da República para apresentar medidas de combate à precariedade docente.

Perante este quadro, o SPRA exorta o Governo Regional e a Assembleia Legislativa Regional a que, por iniciativa própria, apresentem uma proposta faseada, ou não, de inclusão nos quadros de escola de, pelo menos, três centenas de docentes que legitimamente aspiram a um vínculo laboral, à semelhança do que aconteceu com a vinculação extraordinária que teve lugar em 2000/2001.

Ação do SPRA: Assina um postal por uma vaga

            Para colmatar este flagelo social da precariedade docente, o Sindicato dos Professores da Região Açores irá promover uma ação junto destes profissionais para que assinem um postal, dirigido ao SRECC, a exigir a abertura de vagas de quadros de escola.

Escola Inclusiva

No passado dia 2 do corrente mês, a FENPROF/SPRA, em parceria com a Confederação Nacional de Organismos de Deficientes, realizou, em Ponta Delgada, uma iniciativa subordinada ao tema: “A Importância da Escola na Inclusão Social de Crianças e Jovens com Deficiência”, com cujo êxito o SPRA se congratula. Nela foram debatidos problemas relacionados com a inclusão de alunos com necessidades educativas especiais e com o desinvestimento neste sector de ensino. No âmbito regional, foi sublinhada a carência de recursos humanos e a incapacidade do Governo Regional em estabelecer uma rede regional de Intervenção Precoce.

Reestruturação da rede escolar na Ilha Terceira

            Relativamente às alterações da rede escolar na Ilha Terceira, com a anunciada passagem dos alunos do 3.º Ciclo do Ensino Básico da EBI da Praia da Vitória e da EBI de Angra do Heroísmo para, respetivamente, a EB/S Vitorino Nemésio e a EB/S Jerónimo Emiliano da Andrade, o Sindicato dos Professores da Região Açores considera que as reestruturações da rede devem obedecer, essencialmente, aos seguintes princípios:

  • Manutenção dos alunos na rede pública;
  • Garantia de que qualquer redistribuição de alunos tenha em conta a manutenção da turma padrão do Ensino Básico.

Abaixo-assinado / Educação Física no 1.º ciclo

Por último, o SPRA congratula-se com a enorme adesão, até agora verificada, ao abaixo-assinado dirigido ao Secretário Regional da Educação, Ciência e Cultura sobre a manutenção dos três tempos da disciplina de Educação Física, no 1.º Ciclo do Ensino Básico, com a coadjuvação do docente daquela disciplina, que será recolhido no final do primeiro período.

A Direção

Ponta Delgada, 6 de dezembro de 2013

Aviso n.º 14962-A/2013, de 5 de dezembro

Os candidatos inscritos para a realização da PACC com cinco ou mais anos de serviço que não a pretendam realizar devem proceder à manifestação dessa intenção.

Aviso n.º 14962-A/2013, de 5 de dezembro – consultar aqui

 

Anulação da inscrição – https://sigrhe.dgae.mec.pt/openerp/login

 

Formulário para registo do NIB – brevemente disponível

 

Ver toda a informação em http://pacc.gave.min-edu.pt/np4/26.html

Declarações da Fenprof e SPRA

Após a intervenção do SPRA, MEC recua, definindo novos locais para a realização da PACC, nos Açores

O Sindicato dos Professores da Região Açores, embora tenha uma posição absolutamente contrária à existência da Prova de Avaliação de Conhecimentos e Competências imposta pelo MEC, e contra ela tenha lutado, considera uma importante vitória da luta dos Professores e Educadores e da ação deste Sindicato, o recuo do MEC relativamente à nova possibilidade de realização da prova em todas as ilhas dos Açores.

 

O SPRA congratula-se com esta vitória, que permite aos docentes em exercício de funções nos Açores realizarem a PACC em condições mínimas de igualdade e de custos económicos, mantendo, contudo, a convicção de que é possível derrotá-la, nomeadamente, por via judicial, sem prejuízo de outras em curso, já agendadas e a agendar.

 

A Direção

2

  

Contratados2

 

 

 

Em defesa dos docentes contratados

 

 

Plenário de docentes contratados sobre a prova de avaliação

plen contratados angra    

 Terceira

EBS Tomás de Borba

São Miguel

Hotel Lince

Envia um email aos deputados da Comissão Parlamentar de Educação: expressa a tua opinião, expõe a tua situação…

Envia um email aos deputados da Comissão Parlamentar de Educação: expressa a tua opinião, expõe a tua situação…

 

Da audição dos peticionários pela revogação da prova na Comissão de Educação, Ciência e Cultura da Assembleia da República (20/11/2013)

 

A delegação da FENPROF, coordenada pelo seu Secretário Geral, Mário Nogueira, foi recebida na Comissão Parlamentar, expondo as razões dos peticionários e apresentando testemunhos concretos de colegas visadas pela realização da prova que se somaram às centenas de certificados de habilitações e de resumos de trajectos profissionais já anteriormente entregues aos grupos parlamentares. Aproveitando o ensejo, a FENPROF confiou ao Sr. Presidente da Comissão dossiers com estes materiais – bem elucidativos do absurdo em marcha – e o pedido de os fazer chegar ao grupo parlamentar do PSD que, como é sabido, não encontrou disponibilidade para receber os peticionários desde o passado dia 5.

 

Para já, é evidente a colagem dos grupos parlamentares dos partidos do governo à pretensão do MEC em aplicar a prova. No entanto, a força dos argumentos pela revogação da prova deve continuar a fazer-se ouvir, razão pela qual a FENPROF apela aos professores atingidos por mais este ataque do governo que enviem aos deputados, poremail, as suas opiniões, exponham a sua situação em concreto e aduzam os seus argumentos nesse sentido. Tal poderá ser feito a partir da aplicação disponível na página electrónica da Assembleia da República, seguindo as localizações que indicamos. Os professores e educadores portugueses não deixarão de ajuizar sobre o comportamento de cada deputado e cada grupo parlamentar.

 

É de salientar que a defesa da iniciativa do governo foi feita com base em argumentos laterais ao problema real que ele está a criar a dezenas de milhar de docentes, à profissão e, inevitavelmente, à Escola Pública: é o abespinhamento face à insubmissão dos que resistem contra as políticas do governo, é o recurso à falácia da promoção da qualidade por esta absurda via, é a desculpa de que um governo anterior já a tinha inscrito na lei, é a citação truncada do próprio programa do governo, é a assunção de uma postura de demissão face à actividade governativa, alegadamente, por estarmos perante matéria que foi objecto de negociação…

 

Curtas notas tomadas das intervenções dos(as) senhores(as) deputados(as)

 

PSD – Deputada Maria José Castelo Branco

 

http://www.parlamento.pt/DeputadoGP/Paginas/Biografia.aspx?BID=4390

 

O Estado tem obrigação de proporcionar aos alunos o melhor. Prova serviria, também, para harmonizar ofertas formativas para a docência. Governo está a implementar modelo criado em 2007. São medidas que têm como objectivo a máxima qualidade.

 

PS – Deputado Acácio Pinto

 

http://www.parlamento.pt/DeputadoGP/Paginas/Biografia.aspx?BID=4208

 

O que o MEC pretende fazer é uma inutilidade. Discordância profunda quanto à forma como a prova está a ser implementada e desenvolvida. A Escola Pública pode carecer de tudo menos desta prova. Não há pareceres, estudos ou investigações que fundamentem a necessidade desta prova. O governo está a fazer tábua rasa dos normativos de 2010. PS irá opor-se à realização da prova.

 

CDS-PP – Deputado Michael Seufert

 

http://www.parlamento.pt/DeputadoGP/Paginas/Biografia.aspx?BID=4157

 

Porventura, discordâncias acerca de questões concretas da aplicação da prova. CDS defende a avaliação. Governo queria isentar alguns professores da realização da prova mas os sindicatos não aceitaram essas isenções… Não se desfaz no Parlamento o que foi negociado com o Ministério. Exibir a cópia de notas de vinte euros [com o que a FENPROF lembrou a extorsão de dinheiro aos docentes visados pela prova] é um desrespeito pela Assembleia da República.

 

PCP – Deputada Paula Batista

 

http://www.parlamento.pt/DeputadoGP/Paginas/Biografia.aspx?BID=4430

 

Total acordo com a posição exposta na petição. A prova é uma humilhação pública dos professores contratados. Ignora todo o ciclo de formação inicial e o percurso profissional dos visados. O PCP pediu a apreciação parlamentar do decreto que o governo fez para enquadrar a prova. Valorização das lutas dos professores contra estas políticas.

 

BE – Deputado Luís Fazenda

 

http://www.parlamento.pt/DeputadoGP/Paginas/Biografia.aspx?BID=263

 

Trata-se de uma prova indigna. Retira qualquer credibilidade à formação profissionalizante, um tiro dado pelo governo no próprio sistema de formação. Os vinte euros são a “propina” da prova… BE acompanhará as apreciações parlamentares e proporá a cessação de vigência do diploma que enquadra a prova de acesso. Há o direito a dizer que esta prova não faz qualquer sentido. Deve haver um levantamento cívico contra o princípio do arbítrio que subjaz à prova. Governo pretende criar uma lista encapotada de selectividade para, depois, despedir.

 

Envia os teus emails através das localizações que te indicamos. Tu podes contribuir para que os grupos parlamentares ainda possam convergir na decisão de suspender esta prova!

 

No dia 5 de dezembro: todos(as) à Assembleia da República! O Parlamento discute a prova, os deputados têm nas suas mãos a sua suspensão, os professores acompanham, in loco, o comportamento de cada grupo parlamentar.

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