Segunda-feira, Dezembro 29, 2025
Início Site Página 69

REUNIÃO SREC/SPRA

Teve lugar, ontem, dia 20 de Outubro, em Ponta Delgada, uma reunião entre a Secretaria Regional da Educação e Cultura (SREC) e o Sindicato dos Professores da Região Açores (SPRA), na sequência, designadamente, da reunião do dia 1 de Setembro, p. p., na qual, entre outros aspetos, esta estrutura sindical fez ver à tutela a necessidade premente de se iniciar a já há muito adiada revisão do Estatuto da Carreira Docente na Região Autónoma dos Açores (ECD na RAA).

O objectivo desta reunião consistiu na definição das áreas objeto de negociação no âmbito da Revisão do Estatuto da Carreira Docente na Região Autónoma dos Açores, bem como na calendarização, embora não estanque, do respetivo processo negocial, que, segundo o responsável pela pasta da Educação e Cultura, Professor Doutor Avelino Meneses, se pretende culmine com a sua publicação entre Julho e Agosto, prevendo-se a sua discussão e aprovação na Assembleia Legislativa Regional dos Açores em Abril/Maio, para que entre em vigor no próximo ano letivo.

As propostas de áreas do ECD na RAA a serem objeto de revisão apresentadas  pelo SREC vêm ao encontro das que o SPRA considera que devem ser revistas, a saber:

  • Formação Contínua
  • Avaliação do Desempenho Docente
  • Estrutura da Carreira Docente
  • Recrutamento e Seleção do Pessoal docente
  • Vínculos
  • Regime Remuneratório
  • Condições de Trabalho (Horários…)

 

De salientar que a tutela demonstrou a intenção de incluir no Estatuto da Carreira Docente o Regime de Avaliação do Desempenho dos docentes em exercício de funções nos Conselhos Executivos. Relembramos que o SPRA sempre defendeu que assim fosse.

O SPRA obteve a concordância da SREC em relação à necessidade que apontou de se proceder a uma revisão global do ECD na RAA.

Para negociação das matérias acima elencadas, foi apresentada uma proposta, indicativa, de calendarização de 3 reuniões negociais, sendo que a primeira  está perspetivada para finais de novembro, a segunda para o começo de Janeiro e a terceira para o fim de janeiro, tendo sido acolhida a proposta do SPRA no sentido de a segunda reunião passar para fevereiro, para que pudéssemos, com a tranquilidade que um processo complexo como este exige, auscultar os docentes para análise e discussão das matérias em negociação, bem como o seu alerta para a eventual necessidade de recurso à negociação suplementar.

Sem entrar em matérias específicas, até porque não era o objetivo da reunião em apreço, o Presidente do SPRA, António Lucas, aproveitou para alertar para a necessidade de que no próximo ECD na RAA, fique consagrado o direito dos docentes ao reconhecimento do desgaste físico e psíquico da profissão docente, como, aliás, já aconteceu em versões anteriores a esta.

Ainda nesta senda, o SPRA solicitou uma atenção muito especial na conceção da transição da atual carreira para a que vier a ser consagrada, matéria muito polémica, que, compreensivelmente, provocou muita celeuma no anterior processo negocial do ECD na RAA, que foi concluído. Contudo, a proposta final acabaria por, inexplicavelmente, abortar, em vésperas das Eleições Legislativas Regionais, apesar de ter chegado a ser enviada pelo Governo à Assembleia Legislativa Regional dos Açores.

A reunião não terminou sem que antes o Sindicato dos Professores da Região Açores, no âmbito da avaliação do desempenho e considerando aquela que é a nossa proposta para a periodicidade da avaliação do desempenho dos docentes contratados (de dois em dois anos), propusesse que as suas menções de Bom ou superiores e respetivas pontuações concernentes ao ano letivo passado transitassem para o presente ano letivo. De referir que ficou o compromisso da parte da SREC de ponderar sobre a proposta apresentada por esta estrutura sindical.

O Sindicato dos Professores da Região Açores compromete-se, neste processo negocial, como em outras matérias e como sempre o tem feito, a pautar a sua atuação no sentido de ir ao encontro das legítimas aspirações dos docentes em exercício de funções nos Açores.

Ponta Delgada, 21 de Outubro de 2014

 

 

A Direção

  

Pareceres do SPRA enviados à CAS da ALRA

Pareceres relativos às propostas:

DLR 40/X pdf

DLR 39/X pdf

DLR 40/X pdf

Em Causa Própria

(versão integral em http://videos.sapo.pt/TEzfz6QZ7LIhSNzvdjCD)

SPRA comemora dia do Professor

SPRA em CI de arranque de ano lectivo

 

COMUNICADO DE IMPRENSA

 

 

            Neste início de ano letivo, em nome da Direção do Sindicato dos Professores da Região Açores, saúdo todos os docentes do Sistema Educativo Regional e desejo os maiores sucessos pessoais e profissionais.

 

            Ao contrário do que aconteceu no Continente, por incompetência do Ministério da Educação e Ciência, as colocações dos docentes dos concursos interno e externo extraordinários, bem como dos de afetação e contratação foram realizadas, na Região, dentro dos prazos necessários para o arranque de um ano letivo com os recursos humanos essenciais para o funcionamento das escolas.

 

 

RECURSOS HUMANOS

 

As escolas, neste momento, ainda se deparam com a falta de docentes, essencialmente de Apoio e de Educação Especial e no âmbito da Intervenção Precoce.

 

Existem alunos, nas escolas açorianas, que se encontram a descoberto, isto é, sem acompanhamento na Educação Especial e alunos sem Apoio Educativo. As necessidades que as escolas identificaram não foram, ainda, satisfeitas pela tutela.

 

Se a orientação, e bem, do Governo Regional é o combate ao Insucesso Escolar, o SPRA não percebe por que não são alocados os recursos que as escolas identificaram como necessários.

 

 

 

COMBATE AO INSUCESSO ESCOLAR

 

            No final da semana passada, em vésperas do início do ano letivo, o Presidente do Governo Regional dos Açores anunciou a conceção do “Plano Regional de Promoção do Sucesso Escolar”, tendo anunciado, em paralelo, um conjunto de medidas já implementadas no ano letivo passado e que continuarão a ser desenvolvidas no futuro, com o objetivo da promoção do sucesso escolar. Na apresentação de novas medidas, aquele governante deu ênfase ao reforço, já para o presente ano letivo, de dois segmentos de 45 minutos, para serem distribuídos pelas disciplinas de Português e de Matemática, nas matrizes curriculares dos 2.º e 3.º Ciclos do Ensino Básico.

 

            Consideramos positivo o esforço do Governo na assunção de um plano de promoção do sucesso escolar e o reforço do investimento nas escolas públicas regionais, no entanto, as medidas anunciadas como o reforço da carga letiva dos alunos nas disciplinas de Português e de Matemática suscitam-nos alguma preocupação, pelo facto de o anúncio ter sido feito num momento em que as escolas já tinham realizado os pedidos de recursos humanos e de os horários das turmas já se encontrarem publicitados.

 

            Compreendemos que existam projetos que combatam este flagelo do insucesso e absentismo escolar, que a todos preocupa (exemplo do projeto Fénix, Ensino Vocacional, Mediadores Escolares…), no entanto, são tantos os projetos que se iniciam e que acabam sem a devida avaliação profunda e sistemática.

 

            Achamos que a SREC deveria ter em atenção a análise desses projetos e percursos alternativos dos alunos para que se possa saber o que corre bem, o que corre mal. Que análise foi feita ao Programa Oportunidade? Quando deixou de ser lecionado em par pedagógico, que consequência teve? Qual a avaliação dos Cursos do PROFIJ?

 

 

 

REVISÃO DO ESTATUTO DA CARREIRA DOCENTE

 

            No passado dia 1, o Sindicato dos Professores da Região Açores reuniu com o Secretário Regional da Educação e Cultura, tendo ficado acordado o início de um processo negocial de revisão do Estatuto da Carreira Docente, centrado nos seguintes temas: estrutura da carreira docente, horários de trabalho, avaliação do desempenho, índices remuneratórios dos docentes contratados e formação contínua.

 

            Mais uma vez, o SPRA exige a calendarização do processo negocial de revisão do ECD, prometida para outubro.

 

 

 

 

REVISÃO DO DIPLOMA DOS CONCURSOS

 

O SPRA considera da máxima urgência a reposição da anualidade dos concursos Interno e Externo do pessoal docente, pelo que reclama, novamente, a abertura imediata do processo negocial do Diploma dos Concursos.

 

 

 

REIVINDICAÇÃO DO SPRA SATISFEITA

 

            Quanto aos índices remuneratórios dos docentes contratados, o SPRA congratula-se com o anúncio, na ALRA, do Presidente do Governo Regional, que, aliás, corresponde às reivindicações desta estrutura sindical, no sentido de os novos índices remuneratórios virem a ser aplicados retroativamente a 1 de setembro de 2014.

 

 

PORTARIA DAS BAIXAS MÉDICAS

 

            Uma nota final, para a Portaria das baixas médicas, o Sindicato dos Professores da Região Açores considera inaceitável que as suspeitas do Governo Regional sobre a qualidade das baixas médicas se operacionalizem com o ónus sobre o trabalhador. Para o SPRA, as dúvidas sobre a qualidade das baixas médicas devem ser esclarecidas nos termos da lei, com uma fiscalização efetiva.

 

            O SPRA não compreende que a baixa médica seja válida para efeitos de justificação da falta e não o seja para efeitos do abono da prestação social.

 

 

 

 

Ponta Delgada, 19 de setembro de 2014

 

 

                                                                                                          A Direção

Publicação de listas MEC 2014/2015

“Publicitação das listas definitivas de Ordenação, Exclusão, Colocação, Não Colocação, Retirados e Colocações Administrativas – Mobilidade Interna e das listas definitivas de Ordenação, Exclusão, Colocação, Não Colocação, Desistências, Renovação e Retirados – Contratação Inicial/Reserva de Recrutamento”

 

http://www.dgrhe.min-edu.pt/_main/  

ENSINO PARTICULAR E COOPERATIVO, esclarecimentos que se impõem

ENSINO PARTICULAR E COOPERATIVO

 

DÚVIDAS: CCT ASSINADO ENTRE A FNE E A AEEP

 

 

A FNE, através de um texto que distribuiu pelos seus associados e que terá chegado a outros professores, acusa as organizações sindicais que têm estado a responder a muitas dúvidas levantadas pelos docentes, de fazerem uma campanha de desinformação sobre o conteúdo do acordo da FNE com a AEEP.

 

A FENPROF sabe que, com a sua atitude de firmeza negocial, utilizando todos os meios ao seu dispor (ex: conciliação), soube defender os seus associados e todos os professores sem filiação sindical, não traindo os seus legítimos anseios e expectativas, mantendo acesa a possibilidade de negociação de um CCT mais favorável para os docentes do que o assinado pela FNE.

 

Os professores portugueses sabem com quem podem contar. A FENPROF estará sempre com os docentes pelo desenvolvimento educativo do país e não fará fretes ao governo ou às entidades patronais que só visam, com processos como este, atacar os mais elementares direitos dos trabalhadores.

 

Dado serem comuns as dúvidas postas por vários colegas do Ensino Particular e Cooperativo, relativamente à vigência e aplicação do acordo entre a FNE  e a AEEP, que agrava as condições profissionais dos docentes do EPC, enviamos as respostas a algumas dessas questões, de forma a evitar que tomem uma decisão errada.

 

1.O acordo da FNE com a AEEP aplica-se a todos os docentes do EPC?

 

R: Não. Aplica-se exclusivamente aos associados nos sindicatos da FNE. No caso dos associados nos sindicatos da FENPROF, mantém-se o CCT acordado entre a FENPROF  e a AEEP, que é muito mais vantajoso.

 

2.Caso o atual CCT assinado entre a FENPROF e a AEEP caducar, por ausência de acordo entre as partes, o que acontece?

 

       R: A FENPROF tudo fará para evitar a caducidade do atual CCT, pois já recorreu à Conciliação junto do Ministério daSolidariedade, do Emprego e da Segurança Social, cuja primeira reunião terá lugar no próximo dia 12 de setembro.

 

3.Se não aderir agora ao novo CCT (assinado entre a FNE e a AEEP) e só aderir mais tarde (por exemplo, em fevereiro), é verdade que o tempo de serviço que prestei para progressão, a partir de agora até essa data, não conta?

 

R: Isso é uma grosseira mentira e a difusão desta ideia decorre do interesse da AEEP em obrigar os professores a aderirem ao CCT que acordaram com a FNE. Aos sócios dos sindicatos da FENPROF continua a aplicar-se o previsto no artigo 42.º do CCT – FENPROF/AEEP, ou seja, os docentes que reúnem as condições progridem a 1 de setembro.

 

4.A entidade patronal pode aumentar a carga horária e não pagar, mesmo antes de nos perguntar se queremos aderir ao novo CCT?

 

R: Legalmente não pode, e os sócios deverão exercer o direito do princípio da filiação sindical. Infelizmente, a prepotência leva as entidades patronais a fazerem tal coisa. Nesses casos, há que reclamar para a ACT, o que resultará no pagamento de horas extraordinárias dessas horas. Nestes casos, os nossos associados devem entrar em contacto com o respetivo sindicato para lhes dar o apoio que entendam necessário.

 

5.Há vários colegas que iam progredir nos escalões a 1 de Setembro (nenhum deles sindicalizado). Já sabem que se aderirem ao novo CCT verão a sua progressão congelada. Caso não adiram ou não adiram agora o que lhes acontece no futuro?

 

R:Nada. Não devem aderir nem assinar qualquer declaração de adesão que lhes seja prejudicial. Os não sindicalizados podem escolher qual a convenção coletiva de trabalho que querem que se lhes aplique. A opção mais segura para estes docentes é optarem pelo CCT assinado com a FENPROF, pois é mais vantajoso do que o da FNE.

 

6.O que acontece aos associados nos sindicatos da FENPROFque já assinaram a declaração de adesão ou adenda ao contrato de trabalho?

 

R: Nesses casos, a declaração não tem qualquer efeito, pois o princípio da filiação sindical prevalece sobre qualquer documento já assinado.

 

7.E se não for sindicalizado? 

 

R: No caso dos docentes que não se encontram sindicalizados em nenhuma organização sindical, deve-lhes ser facultada uma declaração de adesão que deve ter 3 possibilidades de adesão: Acordo FENPROF-AEEP; Acordo FNE-AEEP; Acordo SPLIU-AEEP;

 

 

Por favor, divulga estes esclarecimentos o mais rapidamente possível junto dos teus colegas. Lembra-lhes que a nossa força resulta da nossa unidade, pelo que hoje se justifica, mais do que nunca, sindicalizarem-se nos sindicatos da FENPROF.

 

 

O Secretario Nacional

 

 

FENPROF propõe debate público sobre o modelo de lecionação e o regime de docência no 1º CEB

FENPROF propõe debate público sobre o modelo de lecionação e o regime de docência no 1º CEB

O MEC propõe a criação de um grupo específico para o ensino de inglês no 1º ciclo, defendendo que tal área não deve ser atribuída ao professor do 1º ciclo titular de turma.

Na reunião desta terça-feira, 2 de setembro, nas Laranjeiras, a FENPROF alertou para o facto de tal iniciativa abrir legitimamente campo para a criação de “outros grupos específicos” substituindo o regime de  monodocência por um regime de pluridocência nos 3 e 4º anos de escolaridade.

 

A FENPROF sublinhou que esta é uma alteração substancial que não se compadece com decisões precipitadas e casuísticas, propondo ao MEC a abertura calendarizada de um debate público envolvendo a comunidade científica (ESE e Universidades) e a comunidade educativa (escolas, professores, pais e sindicatos) de modo a construir um regime de docência no 1º ciclo que seja consensualmente aceite e devidamente fundamentado.

A FENPROF registou com apreensão que, no que respeita às medidas transitórias, necessárias, enquanto não houver número suficiente de docentes do 1º ciclo preparados para o ensino do inglês, o MEC não tenha sido capaz de dizer minimamente que medidas serão tomadas.

O Secretariado Nacional da FENPROF
2/09/2014 

Projeto do MEC

Em destaque