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Em defesa de um regime de aposentação justo para os docentes que seja garantia da indispensável renovação geracional

Como confirmam vários estudos, nacionais e internacionais, realizados nesta área, o exercício continuado da docência provoca um elevado desgaste físico e psicológico nos educadores e professores, que se reflete na qualidade das práticas pedagógicas e, por consequência, na própria qualidade do ensino.

O agravamento dos horários de trabalho e a alteração introduzida nos últimos anos ao regime de aposentação, consubstanciada na uniformização de regimes e no agravamento nas condições de tempo de serviço e idade, originam uma profunda injustiça, já que obrigam os docentes a trabalhar para além dos 66 anos de idade (o que, para muitos, significa exercer a atividade docente durante mais de 45 anos), retiram a professores e alunos o direito a condições condignas de ensino e de aprendizagem e dificultam a indispensável renovação geracional do corpo docente.

Considerando o que antes se afirma, propõe-se:

1. De imediato e a título de regime transitório, sem qualquer penalização, a aposentação voluntária de todos os docentes que já atingiram os quarenta anos de serviço e de descontos;

2. O início de negociações que visem criar um regime de aposentação dos professores e educadores aos 36 anos de serviço e de descontos, sem qualquer outro requisito;

3. Enquanto vigorar o regime transitório, a possibilidade de aposentação antecipada dos docentes sem qualquer outra penalização que não seja a que decorra do tempo de serviço efetivamente prestado, com os indispensáveis descontos realizados.

4. A alteração do artigo 37.º-A, do Estatuto da Aposentação, Decreto-Lei n.º 498/72, de 9 de Dezembro, de forma a ser possível a aposentação antecipada dos docentes a partir do momento em que completem 30 anos de serviço independentemente da idade.

Logo que reúna as assinaturas indispensáveis, esta petição será entregue na Presidência da Assembleia da República.

O Secretariado Nacional da FENPROF
28/10/2015 

 

Petição (para descarregar e subscrição em papel)

Assina online (acede e assina já!)

Encontro nacional “A deficiência e o (no) exercício da profissão docente”

Num projeto em parceria FENPROF-CNOD (Confederação Nacional dos Organismos de Deficientes), co-financiado pelo INR (Instituto Nacional de Reabilitação), vai realizar-se no próximo dia 21 de novembro, em Lisboa, um encontro nacional subordinado ao tema “A deficiência e o (no)  exercício da profissão docente”.

 

 

 

A iniciativa decorerrá na Escola Secundária D. Pedro V e o programa da manhã inclui uma sessão de abertura (10h30), com comunicações de Ana Simões (FENPROF) e Jorge Silva (CNOD) e depois, a partir das 11h00, três conferências, seguida de um período de debate:

 

O Professor cego: pedagogia e suplência multissensorial”

 

Deodato Guerreiro

 

“Tecnologias Acessíveis e de Apoio em Contextos Educativos“

 

Francisco Godinho

 

“Estudos internacionais sobre docentes com deficiência –

 

 

Revisão da Literatura” Paula Campos Pinto e Patrícia Neca

 

  • “O Professor cego: pedagogia e suplência multissensorial”, por Deodato Guerreiro
  • “Tecnologias Acessíveis e de Apoio em Contextos Educativos“, por Francisco Godinho
  • “Estudos internacionais sobre docentes com deficiência – Revisão da Literatura” Paula Campos Pinto e Patrícia Neca

 

Após o intervalo para almoço, o encontro prosseguirá com um espaço aberto ao testemunho de docentes, que falarão das suas experiências e das suas reflexões. Entre outras, estão previstas intervenções de Ana Paula Figueiredo, Carla Badalo, Isabel Camalhão, Joaquim Cardoso, Joaquim Lagartixa e Lurdes Gonçalves.

 

Na sessão de encerramento intervirão Mário Nogueira (Secretário Geral da FENPROF), José Reis (Presidente da CNOD) e José Madeira Serôdio (Presidente do INR).

 

Serão creditadas seis horas como formação de curta duração para todos os docentes de qualquer grupo de recrutamento.

 

O prazo das inscrições para este encontro nacional termina a 13 de novembro. /

 

 

ESCOLA DA POVOAÇÃO FAZ-NOS RECUAR NO TEMPO

ESCOLA DA POVOAÇÃO FAZ-NOS RECUAR NO TEMPO

 

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            A convite dos docentes da Escola Básica e Secundária da Povoação, ilha de S. Miguel, uma delegação do Sindicato dos Professores da Região Açores deslocou-se ao edifício principal daquela escola para verificação in loco das condições de trabalho e, consequentemente, do exercício do processo ensino-aprendizagem.

 

            A estrutura física e as condições de trabalho fazem-nos recuar, no mínimo, 20 anos, quando o parque escolar dos Açores exibia aquele padrão. Encontrámos espaços continuamente adaptados para criar mais espaços, mas, também, mais exíguos, casas de banho adaptadas para serviços administrativos ou de orientação vocacional e psicológica. Muitas salas carecem de possibilidade de arejamento, têm infiltrações e mobiliário degradado. Os laboratórios são adaptações que não permitem a realização da maioria das aulas práticas. A prática da educação física é fortemente condicionada pelas condições dos espaços e mesmo a utilização do pavilhão municipal é limitada nos dias de chuva, uma vez que os alunos têm que se deslocar, mas também porque aquela estrutura, segundo nos disseram, tem infiltrações de água que molham o pavimento.

 

            Um Governo empenhado no sucesso educativo e no combate ao absentismo tem que construir uma nova escola na Povoação!

 

 

                                                                       A Direção

Protocolo Universidade Aberta – SPRA

A Universidade Aberta concederá aos associados e colaboradores permanentes do SPGL, bem como aos associados dos outros Sindicatos (SPRA, SPM, SPRC, SPZS, SPE) membros da FENPROF  – Federação Nacional de Professores, uma redução de 15% do valor das taxas de inscrição, de matrícula e de propinas de frequência relativamente aos cursos que ministrar.

 

 

Rua Escola Politécnica, 147 – 1269-001 Lisboa
Tel.: 213916300 / Cor. Elet.: uab@univ-ab.pt

Profissionalização em Serviço – oferta 2015-2016

candidaturas ao Mestrado em Estudos sobre a Europa – Universidade Aberta (UAb)

A PACC morreu! Tribunal Constitucional considerou-a inconstitucional

Na sequência do recurso interposto pelo MEC e Ministério Público da sentença do Tribunal Administrativo e Fiscal de Coimbra, proferida no Proc. N.º 131/14.OBECBR em que se solicitava a anulação do despacho n.º 14293-A/2013, o Tribunal Constitucional proferiu Acórdão com o qual mantém o julgamento de inconstitucionalidade, considerando improcedentes aqueles recursos.

 

Segundo o Acórdão do TC, foi decidido julgar inconstitucionais, por violação do artigo 165.°, n.º 1, alínea b), da Constituição com referência ao direito de acesso à função pública previsto no artigo 47.°, n.º 2, do mesmo normativo:

 

  1. A norma do artigo 2.° do Estatuto da Carreira Docente, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 139/90, de 28 de abril, com a redação dada pejo Decreto-Lei n.” 146/2013, de 22 de outubro, na parte em que exige como condição necessária da qualificação como pessoal docente a aprovação em prova de avaliação de conhecimentos e capacidades;
  2. A norma do artigo 22.°, n.º 1, alínea f), do mesmo Estatuto, na redação dada pelo citado Decreto-Lei n.º 146/2013, que estabelece como requisito de admissão dos candidatos a qualquer concurso de seleção e recrutamento de pessoal para exercício de funções docentes por ele disciplinadas, e que ainda não integrem a carreira docente aí regulada, a aprovação na mesma prova;
  3. Consequencialmente, as normas do Decreto Regulamentar n.” 3/2008, de 21 de janeiro, na redacção dada pelo Decreto Regulamentar n.” 71/2013, de 23 de outubro;
  4. Negar provimento aos referidos recursos.

 

A FENPROF exige, agora, alguns esclarecimentos e a assunção de responsabilidades:Este Acórdão do TC veio provar – como  sempre a FENPROF disse – que a PACC é considerada inconstitucional desde 2007. Ou seja, a imposição deste requisito ilegal no Estatuto da Carreira Docente, chega agora ao fim e não pode mais existir pelo que a prova marcada para 18 de dezembro não poderá realizar-se.

 

  • De que forma vai Nuno Crato devolver a todos os professores o dinheiro que os professores tiveram de gastar para se inscreverem e realizarem uma prova inconstitucional?
  • O ministro vai ou não criar uma comissão, como fez para outras situações, para fazer um levantamento de quais os professores que não foram colocados por terem sido excluídos por causa da PACC, em concurso nacional e BCE?
  • Como vai o ministro devolver aos professores o salário retirado por terem estado envolvidos e participado em greves contra esta inconstitucionalidade?
  • Quanto custou ao erário público a realização da PACC? Sabendo que houve elevados custos de diversa ordem com a realização destas provas, não devendo ser os portugueses a pagar estas despesas, vai ou não o ministro Nuno Crato ser responsabilizado legalmente por estes custos? Os portugueses não podem ser responsabilizados pelos desvarios de governantes irresponsáveis.

 

Mas há outros que também são responsáveis. Esta prova só foi possível porque uma organização sindical – a FNE/UGT – decidiu, em 2013, vender os professores com menos de 5 anos de serviço ao ministro da Educação e isto é igualmente inadmissível, devendo, obviamente, também, assumir as suas responsabilidades.

 

Perante este quadro, a FENPROF considera que os Professores lesados terão de ser ressarcidos pelos prejuízos causados pela obstinação, prepotência e falta de sentido democrático do ministro da Educação e Ciência e do governo que, perante os pareceres de ilegalidade, designadamente da Provedoria de Justiça, e a acção e a luta dos professores, sempre se recusaram a rever a sua posição e a revogar a legislação agora considerada inconstitucional. Para isso, os gabinetes jurídicos dos Sindicatos da FENPROF estão já a organizar-se para apoiar todos os professores afastados dos concursos e das colocações em vagas de escolas/agrupamentos, bem como na devolução de todas as taxas e despesas inerentes à imposição da obrigatoriedade da realização da prova.

 

O Secretariado Nacional da FENPROF
16/10/2015 


Acórdão      /     Registo de uma luta firme e determinada, mais uma que deu resultados positivos para os professores

SPRA solicita dispensa de avaliação para os docentes contratados

Exmo. Senhor

                                                                                  Secretário Regional da

                                                                                  Educação e Cultura

            Durante o processo negocial do Estatuto da Carreira Docente nos Açores, foi acordado, entre esta estrutura sindical e V. Ex.ª, que o âmbito temporal da avaliação dos docentes contratados tivesse uma periodicidade bienal, tendo este desiderato sido formalizado, no ano letivo passado, pelo ofício-circular S-DRE/2014/4250, que tinha como pressuposto a entrada em vigor da revisão do Estatuto da Carreira Docente na Região Autónoma dos Açores no início do presente ano letivo, o que não se veio a concretizar, pelo que propomos que os docentes contratados avaliados no ano letivo 2013/2014 possam requerer a dispensa de avaliação para o presente ano letivo.

            Sem outro assunto, com os melhores cumprimentos

Ver oficio enviado pdf

Ver resposta da DRE pdf

Ver aditamento da DRE pdf

Ver informação sobre efeitos da avaliação no continente – Oficio DRE pdf

SPRA elenca problemas transversais à maioria das escolas da Região

CONFERÊNCIA DE IMPRENSA

 

 

            Neste arranque de ano letivo, o Sindicato dos Professores da Região Açores deseja os maiores êxitos pessoais e profissionais aos docentes do Sistema Educativo Regional.

 

            O presente ano letivo é marcado pelo início da implementação do “Programa ProSucesso”, que, na sua essência é saudado pelo SPRA, que espera, a bem dos alunos da Região, que a sua concretização seja bem-sucedida.  Consideramos, no entanto, que as metas apresentadas são muito ambiciosas e de difícil concretização nos espaços temporais propostos.

 

            O início do ano letivo, do ponto de vista das colocações de professores, foi marcado por um acréscimo, relativamente ao ano anterior, de cerca de 200 horários para contratação, devendo-se, no nosso entender, à execução do “Programa ProSucesso”, mas, sobretudo, a alguns ajustamentos para fazer face à saída de docentes que transitaram para os quadros do Continente ou terminaram a sua atividade profissional por via da aposentação. Este aumento de necessidades permanentes do Sistema Educativo Regional terá, forçosamente, que se materializar no número de vagas a disponibilizar, por parte da tutela, nos próximos concursos do pessoal docente, a realizar em janeiro. O cumprimento da  promessa do Governo, decorrente da exigência do SPRA de integração, ao longo de três anos, de, pelo menos, trezentos docentes no quadro culminará com os concursos de janeiro. O SPRA estará atento à sua concretização!

 

            Salientamos, ainda, o cumprimento de prazos e a normalidade que têm caracterizado os últimos anos, na Região, e que contrasta com a situação no Continente, em que se têm verificado problemas decorrentes da reorganização da rede e da colocação de professores, que, aliados à imposição de exames no final de todos os ciclos do Ensino Básico, têm contribuído para um calendário letivo cada vez mais diminuto, com graves desvantagens para os alunos e com maiores dificuldades para os docentes cumprirem com os programas e metas de aprendizagem.

           

Destacamos, nesta Abertura do Ano Letivo, os seguintes problemas transversais à maioria das escolas da Região:

 

1.Inviabilização de projetos pedagógicos propostos pelas escolas por falta de recursos humanos;

 

2.Não consideração, por parte da tutela, de um número significativo de pedidos das escolas de docentes de apoio e de substituição no 1º CEB e na Educação Pré-Escolar. Lembramos que o Secretário da Educação e Cultura acolheu, na proposta de revisão do ECD, a criação de bolsas distintas de docentes de apoio e de substituição no 1º CEB. A não consideração destesjá está a produzir como resultado o desvio de docentes dos apoios para as substituições;

 

3.A recusa, em inúmeras escolas, de pedidos de recursos humanos na área da Educação Especial;

 

4.Desregulação dos horários de trabalho ao nível da componente não letivaestabelecimento, nomeadamente, no cumprimento da diretiva da tutela de flexibilização desta componente do horário docente.

 

5.O alargamento da Educação Pré-escolar aos 3 anos de idade sem o apetrechamento devido das escolas com materiais didáticos e pedagógicos para as crianças deste nível etário, bem como ausência de adaptação de instalações sanitárias a estas crianças;

 

6.Falta de meios para as escolas procederem à manutenção do equipamento informático ou à sua renovação;

 

O Sindicato dos Professores da Região Açores lamenta que os docentes continuem confrontados com o problema resultante da implementação dos novos programas e com a inadequação dos manuais escolares a esta realidade, o que faz com que a sua atividade didática e pedagógica seja muito dificultada devido à coexistência de diferentes manuais na mesma turma.

 

Lamenta, ainda, este sindicato que os docentes contratados que, por razões que se prendem com o seu estado de saúde ou com a licença por risco clínico durante a gravidez, por exemplo,  sejam discriminados em relação aos docentes do quadro, por serem obrigados a uma apresentação presencial  na escola onde são colocados.

 

O SPRA regista como muito negativo o facto de os docentes contratados serem também prejudicados por não serem remunerados de acordo com o tempo de serviço que detêm, consoante as normas atualmente em vigor, contrariando a Directiva Europeia 1999/70/CE. É de salientar que, na Região Autónoma dos Açores, durante largos anos, esta situação esteve corrigida, tendo-se assistido a um retrocesso inconcebível nesta matéria.

 

Por último, o Sindicato dos Professores da Região Açores regista que a revisão do Estatuto da Carreira Docente na Região Autónoma dos Açores, se encontre, finalmente, na ALRAA, para discussão e aprovação, após vários anos e sucessivos responsáveis pela pasta da Educação, não tendo, contudo, entrado em vigor no dia 1 de setembro, como havia sido anunciado pelo SREC.

 

Embora importantes e recorrentes reivindicações desta estrutura sindical tenham sido atendidas, na proposta que se encontra em discussão pública até ao dia 8 de Outubro, outras houve que não o foram e que o SPRA considera da mais elementar justiça, tais como, entre outras:

 

  • A transição entre carreiras

 

  • A uniformização de horários

 

  • Reduções da componente letiva de todos os docentes por antiguidade

 

 

Ponta Delgada, 18 de setembro de 2015

 

 

A Direção

SPRA oficia SREC sobre Programa de Formação e Acompanhamento Pedagógico

Exma. Senhora

Diretora Regional da Educação

O Sindicato dos Professores da Região Açores (SPRA) remete em anexo oficio referente à dispensa de 2 horas da componente letiva dos professores de apoio do 1º CEB, que estão afetos ao Programa de Formação e Acompanhamento Pedagógico, à semelhança dos professores titulares de turma.

Gratos pela atenção dispensada ao assunto

Os melhores cumprimentos

António Lucas

Presidente do SPRA

Oficio pdf

SPRA remete parecer relativo ao ECD da RAA à Comissão de Assuntos Sociais da Assembleia Legislativa Regional da Região Autónoma dos Açores

Exma. Senhora

Presidente da Comissão de Assuntos Sociais

da Assembleia Legislativa Regional da Região Autónoma dos Açores

Remete-se em anexo o parecer pdf relativo ao ECD da RAA do Sindicato dos Professores da Região Açores (SPRA).

Com os melhores cumprimentos

O Presidente do SPRA

António Lucas

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