Propostas da FENPROF de alteração ao texto da ANESPO para a negociação do Contrato Colectivo de Trabalho
O Museu Carlos Machado, de Ponta Delgada, promove, a partir de dia 20 de Novembro, um curso de iniciação à Arte Portuguesa no século XX, com 27 horas de duração e com acções programadas, também, para Março e Maio do próximo ano. A iniciativa está estruturada em três módulos de três dias cada, distribuídos pelos meses de Novembro (20, 21 e 22), Março e Maio. Cada sessão decorrerá ao longo de três horas diárias em regime pós-laboral, na Igreja do Colégio dos Jesuítas, Núcleo de Arte Sacra do Museu Carlos Machado. O programa incide, essencialmente, na área do conhecimento da História das Artes Plásticas, o que orientará os alunos para uma compressão e conhecimento artístico, abordando exemplificações do seu exercício em Portugal. A frequência de cada módulo implica o pagamento de 10 euros, sendo o custo para estudantes de 7,5 euros. As inscrições para o curso estão abertas na secretaria do Museu Carlos Machado, Convento de Santo André, até 15 de Novembro 2006. Mais informações sobre a iniciativa são fornecidas através do telefone n.º 296 283 814 ou do fax n.º 296 629 504 |
Regulamento 1. ORGANIZAÇÃO: PÚBLICO, através do Projecto PÚBLICO na Escola. 2. APOIOS: Ministério da Educação; Ciência Viva – Agência Nacional para a Cultura Científica e Tecnológica; Porto Editora e Centro Portuguê de Design. 3. DESTINATÁRIOS: Todos os agrupamentos de escolas e todos os estabelecimentos de ensino dos 1.º, 2.º e 3.º ciclos do ensino básico e do ensino secundário do continente, regiões autónomas e comunidades portuguesas no estrangeiro. 4. OBJECTIVOS: Estimular a prática de um jornalismo escolar crítico e imaginativo, alargando-o a um número maior de escolas e com redobradas preocupações de qualidade; aumentar a importância da utilização dos jornais escolares no processo de ensino/aprendizagem e na construção da identidade das escolas; fazer dos jornais escolares um instrumento cívico para a discussão de temas relevantes para a comunidade escolar e para a promoção de relações entre a escola e o meio envolvente (designadamente as famílias, as colectividades, as instituições e as autarquias); aprofundar o conhecimento das virtualidades e limitações da actividade jornalística; contribuir para o desenvolvimento da Educação para os Media; promover a utilização das Tecnologias da Informação e da Comunicação na produção de jornais escolares; utilizar o jornal escolar como um instrumento de divulgação científica. 5. TIPOLOGIA:Podem ser apresentadas a concurso publicações cujo suporte seja o papel, designadamente jornais ou revistas, que durante o presente ano lectivo tenham tido, pelo menos, três edições, sendo aceites diferentes tratamentos gráficos (impressão manual, fotocópia, tipografia, offset, etc.). Podem também concorrer jornais electrónicos disponíveis na Internet que, durante o período do concurso, tenham tido pelo menos três actualizações de fundo. Os jornais electrónicos devem incluir rubricas de Tecnologia e Ciência. O jornal a candidatar pode ser elaborado em diferentes contextos: escola ou grupo de escolas, turma, clube ou outros. 6. CONDIÇÕES DE CANDIDATURA: As candidaturas são apresentadas pela escola ou agrupamento de escolas e devem indicar o nome dos responsáveis (docente, equipa de docentes ou grupo de alunos). Os interessados devem, no prazo indicado, remeter uma ficha de inscrição, onde será indicado, designadamente, o escalão em que o jornal concorre e o suporte em que será apresentado (papel ou electrónico). 7. ENVIO DOS MATERIAIS: DURANTE O MÊS DE JUNHO DE 2007, DEVEM SER REMETIDOS: Cinco exemplares de cada um dos três (ou mais) números diferentes dos jornais em suporte de papel produzidos durante o ano lectivo ou indicação do endereço do site onde o jornal está disponível; A acompanhar os jornais, deverá ser enviado um relatório. O documento, que não deve exceder as três páginas, deve: 1. indicar quem (professores e alunos) e com que funções, colaborou mais activamente na edição do jornal; 2. descrever as principais etapas desde a concepção até à distribuição, podendo ser apontadas as principais dificuldades sentidas em cada uma delas; 3. explicar os principais critérios que presidiram à selecção e à exclusão de textos; 4. enumerar as principais iniciativas promovidas na escola a propósito do tema do concurso. Cada edição do jornal deverá, obrigatoriamente, incluir uma ficha técnica que refira o nome da escola e respectivos contactos (telefone e e-mail), os responsáveis pela publicação, o número da edição e a data de publicação. Os jornais distinguidos monetariamente na anterior edição do concurso devem referir o modo como o prémio foi aplicado no desenvolvimento de um projecto de comunicação. 8. CRITÉRIOS DE VALORIZAÇÃO: na apreciação do júri, a verificação do cumprimento dos objectivos que o concurso persegue, acima enunciados, será objecto de valorização. Assim, o júri valorizará: A prática de um jornalismo escolar crítico e imaginativo; A importância dos jornais escolares no processo de ensino/aprendizagem e na construção da identidade das escolas ou dos agrupamentos de escolas; A utilização dos jornais escolares como instrumentos cívicos para a discussão de temas relevantes para a comunidade escolar e para a promoção de relações entre a escola e o meio envolvente (em particular as colectividades, empresas, instituições, autarquias); A preocupação com a divulgação científica e a abordagem científica da temática do concurso. O envolvimento do jornal em iniciativas, campanhas ou programas tendentes a solucionar ou atenuar problemas detectados na escola; a promoção de debates sobre temas educativos e a abordagem do tema do concurso serão aspectos igualmente tidos em conta. Na valorização do jornal, considerar-se-ão o espírito crítico e a imaginação que o jornal traduza; o trabalho de equipa e o envolvimento de alunos de distintos anos de escolaridade e de professores de diferentes áreas disciplinares (que o resultado final deve evidenciar), com responsabilização de alunos nas diferentes fases de produção; a diversidade de géneros jornalísticos (notícias, reportagens, inquéritos, entrevistas, etc.); o rigor e a originalidade dos textos; a qualidade da informação científica e tecnológica; a correcção gramatical; a qualidade e a originalidade do grafismo e a integração do jornal num projecto mais vasto de educação para os media. No caso de jornais de agrupamentos, será, particularmente, apreciada a boa articulação do trabalho das escolas. A inclusão de textos de alunos dos vários níveis de ensino será também valorizada pelo júri. Os jornais em suporte electrónico serão valorizados em função da: facilidade de navegação no site do jornal entre as secções e artigos de uma mesma edição do jornal e entre as várias edições de um mesmo jornal, decorrente da organização da informação; legibilidade dos artigos decorrente da adequação ao suporte electrónico; sugestão de sites com informação complementar relativa às temáticas abordadas nos artigos; promoção da participação dos leitores do jornal (na escola e fora da escola), através de fóruns de discussão on-line, da troca de mensagens de correio electrónico (com opinião sobre os assuntos dos artigos); articulação com o site da escola (no caso de o mesmo existir). A inclusão de uma rubrica consagrada à Ciência será também objecto de particular valorização. |
9. PRAZOS DE INSCRIÇÃO: Até ao dia 30 de Março de 2007. 10. DATA DE ENVIO DOS MATERIAIS: Até ao dia 6 de Julho de 2007. 11. DIVULGAÇÃO DOS JORNAIS PREMIADOS: Até ao final de Outubro de 2007. |
12. JÚRI: o júri será constituído por representantes das entidades promotoras e patrocinadoras e por professores de reconhecido mérito, sendo as suas decisões soberanas e definitivas. Delas não haverá, portanto, qualquer recurso. 13. Os jornais e toda a documentação entregue ficam pertença da entidade organizadora, que lhes poderá dar o destino que entender, obrigandose apenas a mencionar a origem da documentação utilizada. 14. PRÉMIOS: São concedidos prémios em quatro escalões e dois prémios especiais. Os prémios destinam-se a ser utilizados no desenvolvimento de um projecto de comunicação. Cada candidatura deve indicar a que escalão, dos três existentes, concorre: 1.º Escalão: devem apresentar-se neste escalão os jornais de agrupamentos de escolas. Os estabelecimentos dos 1.º, 2.º e 3.º ciclos do ensino básico e os jardins-de-infância devem apresentar as suas publicações neste escalão. 2.º Escalão: devem apresentar-se neste escalão os jornais de escolas secundárias e profissionais. 3.º Escalão: devem apresentar-se neste escalão os jornais electrónicos. Em cada um dos dois primeiros escalões, podem ser atribuídos um primeiro prémio, no valor de 3700 euros, um segundo prémio, no valor de 2500 euros, e um terceiro prémio, no valor de 1250 euros. No escalão dos jornais electrónicos, será atribuído um único prémio, no valor de 2500 euros; o júri poderá decidir pela não-atribuição de qualquer dos prémios referidos. Em caso de ex aequo, o valor do prémio é dividido pelo número de premiados. Será atribuído um prémio para distinguir o melhor grafismo. Deste modo, sublinha-se, uma vez mais, a importância que a qualidade e a originalidade do grafismo têm para a valorização do jornal escolar. O vencedor receberá um prémio no valor de 600 euros. Os jornais escolares premiados na edição do ano lectivo passado do concurso (excluindo os jornais distinguidos com menções honrosas) apenas poderão candidatar-se, neste ano lectivo, a um prémio especial no montante de 2500 euros. Este prémio será atribuído ao melhor dos jornais escolares premiados na edição de 2005/06 do Concurso de Jornais Escolares. 15. ENDEREÇOS: As inscrições e os materiais deverão ser enviados para a entidade organizadora: PÚBLICO na Escola, Concurso Nacional de Jornais Escolares, Rua de João de Barros, 265 – 4150-414 Porto. |
NOTA FINAL: Ao longo do ano lectivo, o Boletim PÚBLICO na Escola prestará todas as informações relevantes sobre o concurso, pelo que a sua assinatura é obrigatória. Para o fazer, basta enviar um cheque ao PÚBLICO Comunicação Social, SA, no valor de 12,50 euros, para o endereço PÚBLICO na Escola, Remessa Livre n.º 11153 – EC Picoas, 1059-960 Lisboa. |
Qualquer esclarecimento suplementar sobre o concurso pode ser obtido através do e-mail: publiconaescola@publico.pt e sobre a assinatura do boletim, através do telefone 808 200 095 (linha azul).
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Nos dias 29 e 30 de Janeiro de 2007, realizaram-se mais dois Plenários Sindicais, promovidos pelo SPRA, nas ilhas do Faial e Pico, que contaram com a presença de mais de uma centena de Educadores e Professores.
Feita a análise comparativa entre o ECD Nacional e a Proposta de ECD Regional, subsiste o sentimento geral de insatisfação e desalento face à desvalorização material e social da profissão docente.
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Apesar de mais de 90% dos docentes presentes estarem receptivos a uma Proposta de Estatuto Regional que se diferencie pela positiva, continua a existir, como denominador comum em todos os Plenários, um manifesto desagrado, sobretudo em duas questões essenciais: regimes de faltas e de avaliação.
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Sobre o regime de faltas, condenam a posição radical da Proposta da SREC, ao considerar as faltas por doença como um factor de impedimento à progressão na carreira, mesmo quando o docente tenha dado provas de ser um bom profissional.
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Os Professores consideram ainda inadmissível que à limitação dos 5 dias a utilizar por conta do período de férias se juntem outras restrições de natureza burocrática que inviabilizam a sua utilização, não dispondo de outro meio legal para justificar eventuais ausências de curta duração ao serviço, que resultem de situações imprevistas, dado que a proposta alternativa da SREC, para estas situações, além de arbitrária, é demasiado redutora.
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Quanto ao processo de avaliação de desempenho, consideram-no demasiado burocratizado, subjectivo e exigente, dada a multiplicidade de dimensões em que se exige a intervenção do docente.
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Apelam, por isso, à moderação e ao bom senso do Secretário Regional da Educação e Ciência no sentido de verem melhorada a Proposta de ECD Regional, porque há que conciliar o dever profissional com o desenvolvimento de uma Sociedade que se quer humanizada. |
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Petição também disponivel para envio em suporte de papel. | |
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Constitucionalistas avaliam Estatuto da Carreira Docente
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A verificação da constitucionalidade das alterações ao Estatuto da Carreira Docente (ECD), aprovado no passado dia 23 de Novembro em Conselho de Ministros, está já a ser feita por dois conhecidos constitucionalistas, Gomes Canotilho e Bacelar Gouveia, por solicitação da Plataforma Sindical, esperando-se que os seus pareceres estejam concluídos no início de Dezembro.
Bacelar Gouveia admitiu mesmo ter já detectado “indícios” de inconstitucionalidade nas últimas propostas apresentadas pelo Governo. Após as marchas, as greves, a vigília e o abaixo-assinado, a plataforma sindical não abdica de combater por outras vias o diploma. Já existe a garantia de que o PSD e o PCP vão pedir a apreciação parlamentar do decreto-lei, mas os professores querem ir mais longe. E vão até às instâncias internacionais, solicitando à Organização Internacional do Trabalho que aprecie “a forma como o Ministério da Educação conduziu o processo”. No anúncio da aprovação do documento, a ministra da Educação disse-se confiante de que as novas regras serão cumpridas nas escolas. Mais tarde, em conferência de imprensa, os sindicatos deixaram um alerta: “Este ECD vai gerar a mais grave crise que algum dia aconteceu no sistema educativo português.” |