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PROGRAMA DA RTP-AÇORES “ESTAÇÃO DE SERVIÇO” ABORDA QUESTÃO DA REGIONALIZAÇÃO DO ENSINO

O Sindicato dos Professores da Região Açores defendeu e continua a defender que o Sistema Educativo não deve comportar mais do que um “currículo” que consubstancie a matriz base dos conhecimentos e competências essenciais a todo o cidadão português.

Isto não significa que não se valorize as especificidades de cada região e, no caso concreto dos Açores, que não se promova nas nossas escolas a afirmação da Açorianidade, reafirmando e reforçando a nossa identidade cultural, através do aprofundamento do conhecimento da nossa geografia física e humana, da nossa história, das nossas tradições e da nossa religiosidade.

A questão que se impõe centra-se no modo como fazê-lo.

A construção do denominado “Currículo Regional” não consubstancia uma preocupação de todo inovadora. A Lei de Bases do Sistema Educativo refere que os planos curriculares do ensino básico devem ser estabelecidos à escala nacional, sem prejuízo, contudo, da existência de conteúdos flexíveis, integrando componentes regionais.

Portanto, quando se fala de “currículo regional”, deve-se, possivelmente, estar a falar da introdução ou integração de conteúdos regionais no âmbito do currículo nacional.

Haverá como que um certo pretensiosismo de linguagem, porque o próprio DLR nº 15/2001/A, de 4 Agosto, respeitante à Organização e Gestão Curricular dos Ensinos Básico e Secundário na RAA, refere que a definição de currículo nacional abre espaço para a introdução nos currículos escolares de componentes de índole regional e local que, sem prejuízo da unicidade curricular do sistema educativo, melhorem a integração da escola no meio social onde se insere, estando criadas as condições para que as escolas da RAA introduzam nos seus currículos matérias relevantes para um melhor conhecimento da realidade açoriana.

Importa referir que o actual Sistema Educativo, ao possibilitar a construção de Projectos Educativos , Projectos Curriculares de Escola e de Turma, no âmbito da autonomia das escolas, abre espaço à aquisição e aprofundamento de conhecimentos e de competências que visam a promoção da identidade cultural das diversas comunidades de cidadãos que integram o território nacional e que, em termos metodológicos, aponta para que as aprendizagens se desenvolvam num grau de complexidade crescente, partindo do conhecimento e vivências sócio-culturais locais, como base de sustentação e compreensão da realidade regional, nacional e mundial.

O referido diploma refere que a introdução do denominado “currículo regional” faz-se sempre sem prejuízo do cumprimento integral dos objectivos, em termos de aquisição de aprendizagens e competências, estabelecidas no currículo nacional e que este não releva para efeitos de acesso ao ensino superior.

Assim sendo, como se operacionaliza tudo isto?

Existirão em paralelo 2 currículos? O nacional e o regional?

A Comissão Regional de Desenvolvimento Curricular, há muito criada, sustenta que tal não irá acontecer numa lógica aditiva. No entanto, sabemos que os currículos e programas nacionais já são demasiados extensos, em função da carga lectiva que está definida para os alunos e que não é possível agravá-la ainda mais.

Por outro lado, uma vez que o dito “currículo regional” não releva para efeitos de acesso ao ensino superior, é obvio que, ao nível do Ensino Secundário, as preocupações dos alunos e das famílias vão estar centradas nas exigências do currículo nacional, determinantes para o acesso ao Ensino Superior.

No entender do Sindicato dos Professores da Região Açores, esta questão do “currículo regional” requer muita ponderação e uma profunda reflexão da comunidade educativa, bem como de especialistas na área, porque, ainda que o SPRA defenda que a riqueza cultural de um povo reside na sua diversidade, porque, citando Nemésio, “Quanto mais regional mais universal”, a regionalização não pode contribuir para a promoção de mentalidades e visões redutoras do país e do mundo.

O SPRA não deixa, contudo, de reconhecer que muitas escolas e docentes na Região não são indiferentes à realidade regional, promovendo, há muito, inúmeras iniciativas, que constam dos planos anuais de actividades das escolas, desenvolvendo metodologias e práticas lectivas que promovem o conhecimento da realidade insular, ainda que considere a necessidade do desenvolvimento de um trabalho que os apoie ao nível da sistematização da informação regional considerada mais relevante, de planos de formação que complementem e aprofundem saberes, dada a insuficiente formação inicial nos vários domínios do conhecimento regional, e de materiais que favoreçam as desejadas dinâmicas de aprendizagem, sendo de lamentar o desmantelamento das poucas estruturas e serviços que, na Região, tinham um papel significativo nesta área, ao nível da produção e divulgação de materiais pedagógicos.

Curso de profissionalização em serviço

Alargamento do Prazo para Inscrições nos Cursos da Profissionalização pela UA

Tendo a Universidade Aberta, face a dificuldades sentidas pelos candidatos, designadamente no que respeita à contagem do tempo de serviço decidido prolongar o respectivo prazo de apresentação de candidaturas, para o que chamamos a atenção dos interessados.

Atendendo às dificuldades sentidas pelos candidatos ao Curso de Profissionalização em Serviço no que respeita à obtenção das declarações comprovativas do tempo de serviço nas respectivas instituições de ensino, a Universidade Aberta decidiu prolongar o prazo para apresentação de candidaturas ao Núcleo de Matrículas e Inscrições. Assim sendo, o calendário de candidaturas, inscrições e matrículas passa a ser o seguinte:

 

Candidaturas

17 de Março – 7 de Abril

Resposta aos candidatos

Até 14 de Abril

Reclamações

16 – 17 de Abril

Listas definitivas

Até 20 de Abril

Matrículas e inscrições

22 – 27 de Abril

Início do curso

Módulo de Ambient. online: 27 de Abril – 8 de Maio

Início das Actividades Lectivas: 11 de Maio

 

 

Lembramos que nos termos do protocolo estabelecido entre a Fenprof e a U. Aberta os sócios do SPRA têm direito a um desconto de 15% na inscrição, matrículas, etc
Este reconhecimento da possibilidade de profissionalização pela U.A., concretiza-se após vários meses de diligências persistentes junto da Universidade Aberta e da Secretaria de Estado da Educação, em que esta comunicou à UA o reconhecimento do curso de profissionalização proposto pela Universidade Aberta.

Nessa comunicação estabeleceram-se as condições a que devem obedecer as candidaturas à referida acção de formação, com a exigência de se possuir pelo menos 6 anos de serviço, completos, em 31 de Agosto de 2009, devendo a profissionalização estar concluída até 31 de Agosto de 2010.

O calendário de candidaturas, inscrições e matrículas é o seguinte:

Candidaturas

17 de Março – 31 de Março

Resposta aos candidatos

Até 9 de Abril

Reclamações

13 – 14 de Abril

Listas definitivas

Até 17 de Abril

Matrículas e inscrições

20 – 24 de Abril

Início do curso

Módulo de Ambient. online: 27 de Abril – 8 de Maio

Início das Actividades Lectivas: 11 de Maio

Docentes especializados em Educação Especial

O SPRA continua a diligenciar junto da Direcção Regional da Educação e Formação e, através da FENPROF, do Ministério da Educação, para que os docentes especializados em Educação Especial, que integram os quadros de Educação Especial da região (códigos 120 e 700), possam candidatar-se aos grupos de Educação Especial previstos pelo Ministério da Educação (códigos 910, 920 e 930), pelo concurso interno, 2.ª prioridade, desde que especializados na respectiva área, e não pela transição de grupo de recrutamento (4.ª prioridade) como é permitido neste momento.

A Escola tem futuro?

Todos sabemos que tem! Onde está o futuro da Escola? Está nos jovens, nas crianças e nos pais que todos os dias a procuram; na população adulta que quer saber mais; nos desajustados que desejam ser reconvertidos; nos arrependidos que cobiçam reiniciar um novo ciclo da sua vida; nos que não tiveram oportunidade (porque a vida também sabe ser madrasta) e agora buscam o alimento do sucesso; na sociedade e no Estado que já não sabem (e não podem?) viver sem ela e, sobretudo, pressente-se nos professores e educadores que são a alma, o sal e o sangue de que se faz todos os dias essa grande construção colectiva.

A Escola é uma organização muito complexa?É paixão e movimento perpétuo. É atracção e remorso. É liberdade e prisão de sentimentos contraditórios. É mescla de angústias e espontâneas euforias. É confluência e rejeição. É orgulho e acanhamento. É todos e ninguém. É nome e chamamento. É hoje um dar e amanhã um rogar. É promoção e igualdade. É mérito e inveja. É jogo e trabalho. É esforço, suor e emancipação. É convicção e espontaneidade. É responsabilidade e comprometimento com todos os futuros. É passado e é presente. É a chave que abre todas as portas das oportunidades perdidas. É acolhimento, aconchego, colo e terapia. É a estrada do êxito, mas também um percurso inacabado, que nos obriga a voltar lá sempre, num fluxo de eterno retorno.

Porém, também acontece muitas vezes ser o pião das nicas, o bombo da festa, o bode expiatório, sempre e quando aos governos dá o jeito, ou lhes apetece.

Sobre a Escola, há governantes que aprenderam a mentir: sabem que ainda não foi inventada qualquer instituição que a possa substituir. Sabem ainda que os professores são os grandes construtores de todos os amanhãs. E, por isso, têm medo. Medo, porque a Escola é das poucas organizações que todos os governantes conhecem bem. Habituaram-se a observá-la por dentro, desde a mais tenra idade. E, por essa razão, sabem-lhe o poder e a fatalidade de não ser dispensável, silenciável, transferível, aposentável, exonerável ou extinguível. Então, dizíamos, têm medo e, sobre ela, mentem.

Mentem sobre a Escola e sobre os professores. Todos os dias lhes exigem mais e dizem que fazem menos. E não é verdade.

Em relação à Escola e aos professores, a toda a hora o Estado, a sociedade e as famílias se descartam e para aí passam cada vez mais responsabilidades que não são capazes (ou por comodismo não querem?) assumir. Hoje, a Escola obriga-se a prevenir a toxicodependência, a educar para a cidadania, a formar para o empreendedorismo, a promover uma cultura ecológica e de defesa do meio ambiente, a motivar para a prevenção rodoviária, a transmitir princípios de educação sexual, a desenvolver hábitos alimentares saudáveis, a prevenir a Sida e outras doenças sexualmente transmissíveis, a utilizar as novas tecnologias da comunicação e da informação, a combater a violência, o racismo e o belicismo, a reconhecer as vantagens do multiculturalismo, a impregnar os jovens de valores socialmente relevantes, a prepará-los para enfrentarem com sucesso a globalização e a sociedade do conhecimento, e sabe-se lá mais o quê?

Acham pouco? Então tentem fazer mais e melhor? E, sobretudo, não coloquem a auto estima dos professores abaixo dos tornozelos com a divulgação pública de suspeitas infundadas e eticamente inadmissíveis.

É que não há Escola contra a Escola. Não há progresso que se trilhe contra os profissionais da educação. Não há políticas educativas sérias a gosto de birras e conjunturas que alimentam os egos pessoais de alguns governantes. Não há medidas que tenham futuro se não galvanizarem na sua aplicação os principais agentes das mudanças educativas: os educadores e os professores.

O futuro da Escola está para lá das pequenas mediocridades e dos tiques de arrogância que algumas circunstâncias sustentam.

A Escola, tal como a conhecemos, é uma invenção recente da humanidade. Mas não é um bem descartável, de uso tópico, a gosto de modas e de pseudo conveniências financeiras e orçamentais. A Escola vale muito mais que tudo isso. Vale bem mais do que aqueles que a atacam. Vale por mérito, por serviço ininterruptamente prestado, socialmente avaliado e geracionalmente validado. Sim, a Escola tem muito e indiscutível futuro. E é tão tranquilo saber isso?

João Ruivo
ruivo@rvj.pt

Ensino Português no Estrangeiro: futuro é uma incógnita preocupante!

 

 

O que será o Ensino Português no Estrangeiro (EPE) a partir do mês de Setembro, início do próximo ano escolar, é uma verdadeira incógnita, sabendo-se, apenas, que a sua tutela, incluindo o recrutamento e selecção de docentes, será da responsabilidade do Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE) e já não da Educação. Quanto às regras é que são, de todo, desconhecidas. Foi esta a informação que a FENPROF recolheu no Ministério da Educação (26 Fev.09), razão por que irá solicitar uma reunião ao MNE para tentar clarificar a situação e recordar que não poderão ser aprovadas quaisquer normas para selecção, recrutamento e colocação de docentes sem antes ter lugar o indispensável processo de negociação, do qual a FENPROF não abdicará.

Para a Federação Nacional dos Professores, esta transferência de tutela traduz o que, de uma forma geral, tem vindo a acontecer na Educação: a desvalorização dos aspectos pedagógicos em benefício dos políticos e administrativos, com prejuízo claro para a qualidade das respostas educativas.

Salários

Na reunião realizada com o Ministério da Educação, a FENPROF recebeu uma proposta que visa actualizar os salários dos docentes que exercem actividade no EPE em 2,9% (valor da actualização salarial da Administração Pública Portuguesa para 2009). Esquece, porém, o ME, que os salários dos docentes do EPE, desde 2006, não são actualizados, devendo, antes de se aplicar o valor de 2009, serem considerados os referentes a 2007 e 2008. Será essa a contraproposta a apresentar pela FENPROF.

Tempo de serviço

A FENPROF colocou, ainda, outras questões tais como a exigência de consideração de todo o tempo de serviço prestado no EPE para todos os efeitos legais, incluindo carreira (reposicionamento, progressão, dispensa de período probatório dos docentes contratados?), e a possibilidade de todos os docentes que se encontram no EPE, face à alteração profunda das normas legais de concursos, poderem concorrer nos próximos concursos a realizar em Portugal. Esta necessidade torna-se ainda mais imperiosa, se tivermos em conta que muitos destes docentes pertencem aos quadros de zona pedagógica e que estes irão ser, agora, substituídos por quadros de agrupamento.

Na próxima terça-feira, dia 3 de Março, na reunião que se realizará para continuar a discutir a revisão do ECD (reunião a partir das 17.30 horas para negociação das alterações à estrutura e avaliação de desempenho) a FENPROF espera ter já algumas das respostas que solicitou. Quanto à reunião com o MNE, espera que se realize o mais rapidamente possível.

O Secretariado Nacional da FENPROF
26/02/2009

Concurso para o Continente 2009-2010

 

 

Tendo este sindicato detectado que a aplicação informática do concurso do continente não estava a permitir aos docentes da RAA a conclusão do Destacamento para Aproximação à Residência Familiar, foram encetadas as necessárias diligências, junto da DGRHE, para que a situação seja ultrapassada a tempo de estes docentes poderem realizar a sua candidatura. Como resultado, os serviços competentes assumiram o compromisso de sanar o problema o mais rapidamente possível.

Situação resolvida. A aplicação já se encontra desbloqueada.

Destacamento para Aproximação à Residência Familiar

 

 

Manifestação de preferências – 20 a 24 de Julho 

 

Os docentes do Quadro de Escola que tenham sido opositores ao concurso interno para o continente, neste ano, podem apresentar-se ao concurso para aproximação à residência, desde que tenham declarado a sua intenção de o fazer, quer tenham obtido colocação ou não no continente.

 

Os docentes do Quadro de Zona Pedagógica que tenham sido opositores ao concurso interno, neste ano, podem candidatar-se à aproximação à residência, desde que tenham declarado a sua intenção de o fazer e obtido colocação nos Quadros de Escola.

As listas definitivas dos candidatos ordenados, colocados, não colocados, dos que pediram a desistência e dos candidatos excluídos, com os respectivos fundamentos, relativas ao concurso aberto pelo Aviso n.º 5432 -A/2009, publicado no Diário da República, 2.ª série, n.º 50, de 12 de Março, já se encontram disponibilizadas para consulta em
Mais informações em www.dgrhe.min-edu.pt
Publicadas as listas provisórias de ordenação e de exclusão. Consulte AQUI
Disponível aplicação de relatório médico por condições específicas.
– Consulte a nota informativa sobre este destacamento aqui.
– Aceda à aplicação de relatório médico requerido aqui.
De acordo com informação recolhida junto do Departamento de Serviços de Apoio Jurídico aos Concursos do ME, “os candidatos após efectuarem o upload de todos os documentos que devam instruir a sua candidatura, para efeitos da finalização do processo inserem a sua palavra-chave e seleccionam o botão “SUBMETER”, concluído este procedimento voltam à pagina da Opção “DOCUMENTOS” e no fim dessa mesma página têm dois botões: um que diz “IMPRIMIR” e outro que diz “SAIR”. Para extraírem do sistema um comprovativo do Upload dos documentos, devem seleccionar o botão “IMPRIMIR” dando assim lugar à impressão desses mesmos documentos”.
  • FAQs – Perguntas Frequentes
  • Declaração de oposição ao concurso
  • Manual de Instruções – Tipo de Candidato – QA/QE
  • Manual de Instruções – Tipo de Candidato – QZP
  • Manual de Instruções – Tipo de Candidato – LSV
  • Manual de Instruções – Tipo de Candidato – Contratados
  • Manual de Instruções – Tipo de Candidato – Outros
  • Declaração de Rectificação ao aviso n.º 5432-A/2009, do concurso de educadores de infância e de professores dos ensinos básico e secundário, para o ano escolar de 2009 -2010, publicado no Diário da República, 2.ª série, n.º 50, de 12 de Março de 2009
  • Destinatários e Calendário
  • Ficha do Docente – Consulte a sua situação concursal

    Aviso de abertura n.º 5432-A/2009

    Concurso de educadores de infância e de professores dos ensinos básico e secundário para o ano escolar de 2009 -2010, nos termos do previsto e regulado pelo Decreto -Lei n.º 20/2006, de 31 de Janeiro, com as alterações introduzidas pelo Decreto -Lei n.º 51/2009, de 27 de Fevereiro.

    Foi publicada a alteração ao regulamento de concursos de pessoal docente referente ao concurso do Ministério da Educação.
     

     

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