Ontem, dia 20 de Outubro, no Auditório da Escola Tomás de Borba, realizou-se um plenário sindical no qual participaram duzentos e trinta docentes. A nota de abertura foi realizada pelo Presidente do Sindicato, Armando Dutra, que destacou a situação actual de desânimo dos professores e educadores verificável no crescente número de pedidos de aposentação antecipada nos últimos meses.
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Em seguida, o Presidente do Sindicato dos Inspectores da Educação e do Ensino, José Calçada, apresentou uma análise reflexiva do sistema de ensino e dos conteúdos funcionais da inspecção.
O Coordenador da Área Sindical da Terceira, Fernando Vicente e o dirigente André Guimarães desenvolveram a sua comunicação no âmbito da avaliação docente, com especial destaque para as características deste modelo de avaliação e sua implementação.
Já durante a tarde, o Vice-Presidente do SPRA, António Lucas, apresentou uma comunicação centrada nas faltas docentes e seus efeitos na avaliação, bem como, as fórmulas de calculo para as progressões pelas normas transitórias do ECD, os reposicionamentos na nova carreira e ainda as recuperações de tempo de serviço congelado.
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Em seguida, a Coordenadora do SPN e membro do Secretariado Nacional da FENPROF, Manuela Mendonça apresentou um quadro da situação da profissão desde o início da actual legislatura, tendo destacado as lutas da FENPROF e a marcha de 8 de Março no combate às políticas educativas do ME. A oradora, apresentou, ainda, de forma sucinta, a proposta de modelo de avaliação docente da FENPROF.
Por último, o Presidente do SPRA, Armando Dutra realçou a diferenciação dos aspectos mais positivos do sistema educativo regional em oposição aos aspectos mais negativos da política educativa do ME. Armando Dutra destacou, ainda, as linhas orientadoras de um caderno reivindicativo a apresentar ao Secretário Regional da Educação que vier a ser indigitado para a próxima legislatura.
No final do Plenário foi ainda aprovada uma Moção, a ser entregue ao novo titular da pasta da educação para os Açores, onde se realça a insatisfação dos docentes pela situação em que se encontra o ensino e a educação nos Açores e onde manifestam o desejo de revisão do ECD nos Açores e revogação do ECD do Ministério da Educação.
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