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FENPROF rejeita intenção da AEEP de agravar o horário letivo dos docentes

Esta proposta da AEEP visava dar cobertura às ilegalidades praticadas por inúmeros estabelecimentos de ensino privado, que não cumprem com o estipulado no Contrato Coletivo de Trabalho (CCT) no que respeita aos horários dos docentes dos 2º e 3º ciclos do ensino básico e ensino secundário, situações que a FENPROF tem vindo a denunciar junto da Autoridade para as Condições de Trabalho (ACT) e da Inspeção Geral de Educação e Ciência (IGEC).

 

Na sequência destas denúncias, a ACT tem vindo a notificar os estabelecimentos de ensino privado no sentido de regularizarem os horários dos docentes, de acordo com o CCT em vigor, devendo ainda estes repor a diferença de retribuição devida por trabalho suplementar prestado.

 

A FENPROF rejeitou esta proposta da AEEP, uma vez que, a concretizar-se, constituiria mais uma forma de extinguir postos de trabalho, de agravar o horário dos docentes e também de desvalorizar a sua remuneração. Convém esclarecer que, em causa, nunca esteve a possibilidade de o horário global de trabalho deixar de ser de 35 horas, pois tal obrigaria a uma alteração do CCT e, como vincaram os dirigentes presentes da AEEP, o pretendido era apenas conferir uma nova interpretação do contrato, à luz do que consideram uma nova realidade.

 

A AEEP propunha que as 4 horas de trabalho letivo que, com a sua proposta, os docentes passariam a ter a mais, fosse compensada com uma redução de igual número de horas na componente de estabelecimento. Ora, como se sabe, as tarefas dos docentes nesta componente estão longe de poderem ser desenvolvidas nas 2,5 horas restantes, pelo que, na verdade, o que estava em causa era uma redução, isso sim, de horas na componente individual dos professores.

 

Para a FENPROF, o problema não estava em, como pretendia a AEEP, as escolas organizarem as suas aulas em 45, 50, 60 ou 90 minutos. A questão é a de estabelecer um limite máximo de tempo letivo que no setor público é de 1.100 minutos, mas a AEEP recusou para o privado, dizendo não ter de se reger pelas regras do MEC. A AEEP pretendia que no privado esse limite fosse de 1.320. Para a FENPROF esta é uma questão inegociável porque os professores são todos professores, sejam do público ou do privado e não admite esta Federação – a maior e mais representativa dos docentes portugueses – qualquer discriminação entre professores.

 

Já em relação a outras matérias, designadamente carreiras, salários ou período de férias, a AEEP não apresentou qualquer proposta, ao contrário do que seria de esperar.

 

A FENPROF continuará a lutar pela defesa dos legítimos direitos e interesses também dos professores dos estabelecimentos de ensino particular e cooperativo, pois é isso que eles esperam do seu Sindicato.

 

O Secretariado Nacional da FENPROF
18/02/2014

Concurso Extraordinário do pessoal docente: esta não foi (não é) a proposta do SPRA

 

 

 

 

Nos últimos dias, a informação que circulou junto dos professores foi geradora de desinformação e confusão face à proposta aprovada na Assembleia Legislativa Regional relativa ao Concurso Extraordinário do pessoal docente e à posição deste sindicato.

 

 

O SPRA reitera a sua posição de rejeição dos critérios de seriação que este concurso introduz.

 

 

Face a esta conturbada situação e sendo necessário esclarecer as implicações inerentes a este processo, o SPRA, na sua reunião ordinária de Direção, decidiu convocar plenários sindicais em todas as ilhas, no sentido de clarificar a sua posição junto dos seus associados e professores e educadores em geral.

 

 

 

Ponta Delgada, 21 de fevereiro de 2014

A Direção

Concurso Extraordinário de docentes, subscrito pelo PS e PCP, está a ser debatido na Assembleia Legislativa Regional

SPRA CONSEGUE QUE A NORMA DOS 3 ANOS SEGUIDOS NA MESMA ESCOLA NÃO SEJA INTEGRADA NO DIPLOMA LEGAL

 

 

O Sindicato dos Professores da Região Açores (SPRA) está a acompanhar o debate na ALRA sobre a proposta de decreto legislativo regional subscrita pelo Partido Socialista (PS) e Partido Comunista Português (PCP).

 

Este sindicato regista como fator muito positivo a eliminação da referida prioridade, que subvertia por completo a graduação profissional aferida nos termos atualmente em vigor. Em concreto, os docentes que tivessem celebrado contratos em 3 anos seguidos numa Escola/Unidade Orgânica tinham prioridade face aos outros candidatos, independentemente da sua graduação profissional e tempo de serviço

 

 

 

O SPRA continua na luta em defesa da classe docente!

 

 

 

Angra do Heroísmo, 13 de fevereiro de 2014

A Direção

 SPRA demarca-se da prioridade que subverte por completo a graduação profissional, nos termos atualmente em vigor

SPRA ACOMPANHA, NA ALRA, O DEBATE SOBRE O CONCURSO EXTRAORDINÁRIO PARA INTEGRAÇÃO DE DOCENTES CONTRATADOS

A Regulamentação do Concurso Extraordinário de março em debate na Assembleia Legislativa Regional

O Sindicato dos Professores da Região Açores (SPRA) reuniu, nos últimos dias, na Horta, com todos os Grupos/Representantes Parlamentares na Assembleia Legislativa Regional, para analisar e debater a proposta de DLR apresentada pelo BE, em janeiro, para o Concurso Extraordinário Docente, que visa combater a precariedade docente.

Recorda-se que o SPRA reuniu, já na 2.ª feira, dia 10, com deputados do PS, partido que suporta o Governo, no sentido de serem introduzidos princípios defendidos por este Sindicato.

Nessa reunião, como já divulgámos, o SPRA conseguiu uma aproximação aos seus princípios para a abertura do concurso extraordinário no próximo mês de março, nomeadamente, garantindo:

A realização do concurso em duas fases: interno e externo, evitando, assim, as ultrapassagens de docentes;

A abertura de lugar de Quadro/Unidade Orgânica e não de quadros de Ilha, como inicialmente estava previsto na proposta do BE;

A realização de 3 concursos extraordinários: em 2014, 2015 e 2016, com vista à integração de cerca de três centenas de docentes contratados nos quadros das escolas públicas do sistema educativo regional;

No entanto, e após declarações do Bloco de Esquerda, esta estrutura sindical constatou que há a intenção de alterar o modo de seriação dos candidatos ao concurso externo extraordinário, com a introdução de uma prioridade que subverte por completo a graduação profissional aferida nos termos atualmente em vigor. A saber, os docentes que celebraram contratos em 3 anos seguidos na mesma Escola/Unidade Orgânica têm prioridade face aos outros candidatos, independentemente da sua graduação profissional. Inaceitável!

Embora se desconheçam as motivações que levaram à introdução desta prioridade, o SPRA considera que esta intenção é mais um fator de subversão da graduação profissional, da qual se demarca, uma vez que permite que docentes contratados com maior graduação profissional e mais tempo de serviço sejam ultrapassados por docentes com menor graduação.

O SPRA nunca permitirá que isso aconteça! Por isso, continuará presente na Assembleia Legislativa Regional, para fazer pressão e lutar, junto dos grupos/representações parlamentares, para que os princípios defendidos por este sindicato, pela sua justeza, não sejam alterados.

O SPRA não desarmará na luta pelos direitos da classe que representa!

Angra do Heroísmo, 13 de fevereiro de 2014

A Direção

SPRA REUNIU COM DEPUTADOS DO PARTIDO SOCIALISTA DA ALRA

O Sindicato dos Professores da Região Açores (SPRA) reuniu, a seu pedido, com Deputados do Partido Socialista membros da Comissão dos Assuntos Sociais, hoje, dia 10, 2.ª feira, pelas 12 horas, na sede da ALRA, em Angra do Heroísmo, a fim de debater, analisar e esclarecer os contornos do próximo concurso extraordinário, a realizar já no mês de março, para integração de docentes contratados.

 

 

Nesta reunião, o SPRA conseguiu uma aproximação aos seus princípios defendidos para a abertura do concurso extraordinário no próximo mês de março, nomeadamente, garantindo:

 

 1. A realização do concurso em duas fases: interno e externo, evitando, assim, as ultrapassagens de docentes;

 

2. A abertura de lugar de Quadro/Unidade Orgânica e não de quadros de Ilha, como inicialmente estava previsto na proposta do BE;

 

3. A realização de 3 concursos extraordinários: em 2014, 2015 e 2016, com vista à integração de cerca de três centenas de docentes contratados nos quadros das escolas públicas do sistema educativo regional;

 

Começa, amanhã, na ALRA, o debate sobre a proposta de DLR em apreço, estando o SPRA presente no Plenário para reunião com os grupos/representantes parlamentares.

 

 

Angra do Heroísmo, 10 de fevereiro de 2014

A Direção

Docentes avançam com Moção

MOÇÃO

 

            Os docentes reunidos em plenário, hoje, dia 10 de março reforçam a exigência de que a proposta contida no Parecer do Sindicato dos Professores da Região Açores entregue na Comissão de Assuntos Sociais da Assembleia Legislativa Regional, no dia 8 de janeiro,  p.p., sobre o Projeto de Decreto Legislativo Regional que cria um Concurso Externo Extraordinário do Pessoal Docente, de iniciativa da Representação Parlamentar do Bloco de Esquerda, seja considerada aquando da discussão e votação do diploma sobre a matéria em apreço, no Plenário da Assembleia Legislativa Regional, com base nos seguintes fundamentos:

 

A proposta do SPRA

 

  • mantém as normas concursais previstas no DLR n.º 22/2012/A, de 30 de maio, designadamente os concursos interno e externo e a seriação dos candidatos;

 

  • dá uma resposta, de dimensão Regional, à Diretiva Europeia 1999/70/CE, de 28 de junho, com a inclusão nos quadros de cerca de 300 docentes contratados;

 

  • evita o clima de intranquilidade nas escolas, tão prejudicial à concretização do processo ensino-aprendizagem.

 

Os docentes reunidos neste plenário consideram as alterações das regras concursais injustas e altamente perturbadoras das suas vidas pessoais e profissionais.

 

Assim, e face ao exposto, os docentes presentes no plenário reiteram a reivindicação de abertura de, pelo menos, 300 vagas, com vista à sua integração nos quadros de escola, salvaguardando a mobilidade dos docentes dos quadros, no âmbito dos procedimentos dos concursos ordinários, admitindo que estes possam ter uma periodicidade anual, de natureza extraordinária, enquanto não se banir do quadro legislativo atual o seu caráter quadrienal.

 

Aprovada 

 

 

Ponta Delgada, 10 de março de 2014   

                                                                                            O Plenário

VAGAS PARA O CONCURSO INTERNO E EXTERNO DEFRAUDAM AS EXPETATIVAS DOS DOCENTES

Hoje, dia 31 de janeiro, foi publicado o aviso de Abertura do Concurso Interno e Externo de Pessoal Docente, nos termos do Decreto Legislativo Regional n.º 22/2012/A, de 30 de Maio.

 

Não tendo sido possível, através da informação disponível, o Sindicato dos Professores da Região Açores apurar a distribuição das 34 vagas pelas escolas e grupos disciplinares, este Sindicato considera:

 

 1.Que as 34 vagas anunciadas correspondem a pouco mais do que dez por cento (10%) das necessidades permanentes do Sistema Educativo Regional;

 

 2.Que o anúncio de um concurso externo extraordinário, até 31 de Março, nos termos do proposto pela iniciativa legislativa da representação parlamentar do Bloco de Esquerda poderá criar situações de ultrapassagens e discriminação entre docentes;

 

 3.Que a Secretaria Regional da Educação, Ciência e Cultura, com os atuais meios legais e com a abertura de vagas nos Concursos Interno e Externo de 2014 e 2016, poderia ter a possibilidade de resolver o problema da precariedade docente nos Açores;

 

 4.Que a abertura das 300 vagas nos Concursos Interno e Externo permitiria a resolução do problema da longa precariedade em que se encontram muitos dos docentes que prestam serviço no Sistema Educativo Regional Público.

 

Angra do Heroísmo, 31 de Janeiro de 2014

A Direção

Protesta!

FLYER

SPRA no combate à precariedade

 

SPRA entregou hoje, dia 24, na SRECC:

– 730 postais da campanha “Exijo uma vaga de Escola”

– 1.245 assinaturas em “Defesa da Educação Física no 1º Ciclo”

 

Na sequência das atividades desenvolvidas por este sindicato, junto dos docentes e escolas, reivindicando a abertura de vagas de quadro de escola/unidade orgânica, o SPRA entregou hoje, dia 24, na Secretaria Regional da Educação Ciência e Cultura, 730 postais assinados por docentes reivindicando a abertura de, pelo menos, 300 vagas de quadro/unidade orgânica que equivalem a necessidades permanentes do Sistema Educativo Regional.

 

O SPRA desenvolveu também um abaixo-assinado junto da docentes, escolas e comunidade educativa, onde foram recolhidas 1.245 assinaturas em defesa da manutenção dos 3 tempos letivos de Educação Física no Currículo do 1º Ciclo do Ensino Básico e na lecionação desses 3 tempos letivos, preferencialmente, pelo docente especializado em Educação Física.

 postal

Os postais e abaixo-assinado foram recebidos pelo Chefe de Gabinete do Secretário que se comprometeu a dar conhecimento ao Secretário Regional.

 

O SPRA fica à espera de uma tomada de posição do SRECC, face aos assuntos reivindicados por esta estrutura sindical, assim como na marcação de uma reunião para análise e discussão dos referidos assuntos.

 

Angra do Heroísmo, 24 de janeiro de 2104

A Direção do SPRA

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