Sexta-feira, Novembro 7, 2025
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SPRA em ação, junto da população, em defesa da educação inclusiva

 

O Sindicato dos Professores da Região Açores vai realizar amanhã, dia 5 de maio, em diversas Ilhas dos Açores, a distribuição de um panfleto à população relativo à Educação Inclusiva.

 

Esta ação de sensibilização à população insere-se na Semana de Ação Global pela Educação, que decorre de 4 a 10 de maio, promovida pela IE (Internacional da Educação) que este ano versa sobre a problemática da Educação Inclusiva, a que a FENPROF e o SPRA se associaram desde a primeira hora.

 

Esta ação será realizada nos seguintes locais:

 

S. Miguel – Ponta Delgada: 12h30 no largo da Matriz

Terceira – Angra do Heroísmo: 14h no Alto das Covas

S. Jorge – Calheta: 16h junto à EB1/JI da Calheta

Faial – Horta: 16h junto às escolas EBI da Horta, EB/JI do Pasteleiro e EBS Manuel de Arriaga

Flores – Santa Cruz: 12h junto à entrada principal da EBS das Flores

 

 

Ainda no seguimento desta ação sobre Educação Inclusiva, o SPRA irá realizar dois Encontros Regionais, no dia 31 de maio em Angra do Heroísmo e 14 de junho em Ponta Delgada, que terão 2 painéis temáticos: “A Inclusão na Escola” (reflexões sobre a problemática da Escola Inclusiva)  e “Olhares da Comunidade” (apresentação de projetos da escola e da comunidade que visam a inclusão dos jovens com Necessidades Educativas Especiais na Escola).

 

 

Estes Encontros contarão com a participação de diversos especialistas académicos e de professores e educadores que estão na escola a desenvolver projetos que visam uma efetiva Educação Inclusiva. Estes Encontros estarão abertos à participação de todos os que se preocupem com esta problemática, pais, encarregados de educação, professores, políticos… a sociedade em geral, pois só com uma verdadeira escola inclusiva se pode promover e efetivar os valores de uma sociedade democrática e desenvolvida.

 

 

Angra do Heroísmo, 4 de maio de 2104

A Direção do SPRA

COMUNICADO DE IMPRENSA

 

 

REMUNERAÇÃO COMPLEMENTAR E HORAS EXTRAORDINÁRIAS

 

 

O Sindicato dos Professores da Região Açores acolheu com bons olhos, como não poderia deixar de ser, a medida do Governo Regional dos Açores de implementação da Remuneração Compensatória, aplicada a partir de 2011, para minimizar a brutalidade dos cortes salariais impostos pelo Governo da República e só lamentou o facto de não ser extensiva a todos aqueles que foram alvo de tais cortes. Estando esta estrutura sindical radicalmente contra esta despudorada desvalorização do trabalho, outra posição não poderia ter tido em relação a uma medida cujo objectivo era, em parte, tentar anular o efeito das reduções remuneratórias.

 

Com o aprofundamento de medidas que agravaram ainda mais os custos da insularidade, a partir de Janeiro de 2014, de que destacamos o novo limite máximo de diferenciação fiscal na Região Autónoma dos Açores, bem como o aumento da redução salarial, o Governo Regional dos Açores decidiu alterar o Decreto Legislativo Regional que criou a Remuneração Complementar, alegadamente, para minorar o impacto dessas medidas no rendimento disponível das famílias. Contudo, algumas dessas alterações criam situações muito injustas, como são, por exemplo, o abono da Remuneração Complementar apenas aplicado a 13 meses e a dedução, ao valor da Remuneração Complementar, do montante referente a trabalho extraordinário, suplementar ou em dias de descanso e feriados, entre outros. Essas alterações pecam, igualmente, por não contemplarem a redução do rendimento disponível das famílias dos pensionistas, eles próprios, também, alvo de cortes profundos nas suas pensões, resultantes da aplicação da contribuição extraordinária de solidariedade.

 

Perguntamos, porquê a adopção do critério de abonar a Remuneração Complementar apenas nos casos em que as remunerações são pagas de uma só vez? Terá sido um estratagema rebuscado para não pagar a Remuneração Complementar correspondente ao subsídio de Natal, por exemplo?

 

Perguntamos, também, qual a lógica subjacente à dedução supramencionada? Um docente cujo estatuto de carreira o obriga a aceitar trabalho extraordinário até cinco horas semanais deve ser penalizado por isso? Em nosso entender, a prática resulta no não pagamento do trabalho extraordinário, ou seja, em trabalho gratuito.

 

Vários têm sido os professores, no activo e pensionistas, que têm expressado, junto do SPRA, o seu descontentamento e a sua revolta, por, mais uma vez, se sentirem altamente lesados.

 

Estas são situações que o SPRA considera inadmissíveis, que não pode, nem deve, aceitar.

 

Quanto aos docentes que fazem trabalho letivo extraordinário, que resulta em trabalho gratuito, se a situação não for corrigida, o SPRA entregará na próxima semana um Pré-Aviso de Greve às Horas extraordinárias.

 

ESCOLA/COLÉGIO PRIVADO NA ILHA TERCEIRA

 

            O Sindicato dos Professores da Região Açores sempre considerou que o financiamento público de valências educativas e de ensino privado deveria ter como balizas a complementaridade da rede pública ou a insuficiência de cobertura da rede pública. Em 2011, criticámos o financiamento público da Escola do Castanheiro, em Ponta Delgada, por esta escola estar implantada numa zona em que a oferta de ensino público era total.

 

            As notícias recorrentes, na comunicação social, da abertura de uma escola privada, direcionada para o ensino do 3.º Ciclo do Ensino Básico e Secundário, em Angra do Heroísmo, levanta, uma vez mais, a questão da sobreposição da oferta de ensino privado e público. Tal facto, não determinaria qualquer posição deste Sindicato se não estivessem em causa, novamente, as questões do financiamento. As escolas públicas do concelho de Angra do Heroísmo têm condições materiais muito acima da média nacional, têm um corpo docente estável, no entanto, nos últimos anos, têm-se debatido com falta de verbas para fazer face, sobretudo, à reposição de materiais de consumo inerentes ao seu próprio funcionamento. O financiamento público desta escola, a concretizar-se, significaria mais um desinvestimento na Escola Pública e a reorientação dos escassos recursos financeiros públicos para o setor privado.

 

            Do ponto de vista estritamente político, significa a fragilização do financiamento da Escola Pública e o abandono do princípio de que a Escola Pública, para todos, é o agente que mais contribui para a mobilidade social ascendente.

 

EXAME DE INGLÊS DA CAMBRIDGE

 

            Outro assunto que tem merecido a preocupação deste Sindicato é a parceria público-privada, na educação, realizada pelo Governo da República e “apadrinhada” pelo Governo Regional, estamos a falar da PPP denominada Key for Schools, protocolizada entre o Ministério da Educação e Ciência e o Cambridge English Language Assessment, tendo como parceiros estratégicos, a instituição bancária BPI, as empresas informáticas Conexall e NOVABASE, Porto Editora e a Fundação Bissaya Barreto.

            Esta parceria público-privada oferece uma certificação internacional mínima do domínio da língua inglesa, em troca do pagamento de vinte e cinco euros, por aluno, para a realização do exame. As escolas públicas comparticipam com os recursos humanos, gratuitos, para a vigilância das provas, para a classificação da componente escrita do teste e para a realização das sessões de avaliação e de classificação da produção oral, com as instalações e divulgação da referida parceria junto dos alunos e encarregados de educação.

            A cedência de recursos humanos entre escolas, nomeadamente, para a realização das provas orais, poderá levar a situações de alunos que ficam sem aulas de inglês, devido à deslocação do seu professor para outra escola. Até ao momento, não temos qualquer informação sobre a forma como serão custeadas essas deslocações.

 

 

Angra do Heroísmo, 2 de maio, de 2014

A Direção do SPRA

 

Todos na rua, com confiança na luta e esperança no futuro

 

Tudo sobre o 1º de Maio, Dia Mundial do Trabalhador / 2014

 

Manifesto e programa das comemorações organizadas pela CGTP-IN em todos os distritos do continente e regiões autónomas

 

 

NESTE 1.º DE MAIO, NINGUÉM PODE FICAR EM CASA

 

 

 

Este ano, o 1.º de Maio não pode ser uma simples repetição, um ritual ou mesmo mais um dia em que, alguns, pensando que estará muita gente na rua, se auto-dispensam de participar. Este ano, o 1.º de Maio terá de contar com todos e todas na rua, no protesto e na exigência.


Hoje, já ninguém duvida que, 40 anos depois da Revolução de 25 de Abril, Portugal está a ser governado por quem pretende destruir as conquistas dessa Revolução. Os atuais governantes, num claro ajuste de contas com o 25 de Abril, estão:


• A empobrecer os portugueses, provocando, deliberadamente, desemprego, baixando os salários e aumentando a carga fiscal sobre os rendimentos de quem trabalha e roubando indecentemente parte importante das pensões e reformas dos que sempre contribuíram.

• A destruir as funções sociais do Estado, tais como o Serviço Nacional de Saúde, a Escola Pública, o regime de Segurança Social Público, entre outras;

• Expulsar os nossos jovens do país, empurrando-os para a emigração, desperdiçando uma geração qualificada de portugueses, negando-lhes o futuro na sua terra;

• A entregar o país aos mais obscuros interesses internacionais, representados por FMI, BCE e União Europeia, uma troika que é a parte visível dessa coisa sem rosto nem escrúpulos que dá pelo nome de “mercados”.


Nós, Portugueses e Portuguesas, não podemos deixar o nosso país entregue a quem quer controlar a nossa economia até 2038. Se isso acontecer, Portugal, sem soberania, será governado por decisores internacionais que, independentemente da vontade do nosso povo, decidirá das relações laborais a estabelecer com os trabalhadores portugueses, dos seus salários e pensões, da forma como se organizará a Saúde, a Educação ou os apoios sociais, das opções orçamentais anuais do nosso Estado nos próximos 25 anos… e que Estado teríamos nessa altura? 

Se deixássemos que isso acontecesse, não tardaria que a troika viesse impor a interdição dos Partidos Políticos que apresentassem propostas diferentes das que ela admite; interditar os Sindicatos que se opusessem e lutassem contra as suas políticas; calar todos os que ousassem pôr em causa as medidas que aquela tríade de terroristas sociais decidisse impor. Ora, quem tem gritado “
25 de Abril Sempre, fascismo nunca mais!”, não pode deixar que as coisas resvalem para tão medonha situação e deverá lutar, desde já, contra ela ou, se já o faz, lutar ainda mais.

Não podemos deixar que isso aconteça e, para tal, é necessário que todos os democratas e patriotas vão para a rua neste 1.º de Maio, deixando claro o seu repúdio pela situação a que chegámos e pelo caminho por onde nos querem levar.

E depois deste 1.º de Maio, que completa Abril e terá de ser grandioso, temos em Maio outra responsabilidade enorme: derrotar, de forma absolutamente inequívoca, no dia 25, o governo e as suas políticas, e também derrotar o memorando da troika que está na origem de todo este grave problema.

Ao contrário do que o governo tem dito, não há sinais animadores, o que temos são governantes que não hesitam em mentir, para melhor servirem aqueles que, para seu governo, estão a sugar a nossa Pátria

Neste 1.º de Maio, é preciso que estejamos todos na rua a exigir outro governo e outra política. 
Portugal merece um futuro que rompa com o passado que é presente. Há que ter esperança nesse futuro melhor, mas não esperemos que caia do céu. Por ele, há que lutar com toda a confiança.

 

Mário Nogueira

Secretário Geral da FENPROF

SPRA EM SINTONIA COM O SINDICATO DOS INSPETORES DA EDUCAÇÃO E ENSINO

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O Sindicato dos Professores da Região Açores considera que os princípios gerais defendidos pelo SIEE, nas palavras do seu Presidente, deveriam nortear a atividade da Inspeção Regional da Educação, nomeadamente, através da atividade inspetiva, contribuir para a melhoria do Sistema Educativo Regional e do funcionamento das escolas, em espirito colaborativo e ação preventiva e pedagógica. A Inspeção Regional da Educação deve ser um parceiro na avaliação das escolas e não um classificador.

A Direção

Organizações lançam Petição/Abaixo-Assinado

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Os docentes subscritores manifestam o seu profundo desacordo com as posições do Ministério da Educação e Ciência para a revisão da legislação de concursos, que, a serem aplicadas, continuarão a provocar situações de enorme instabilidade nas escolas e na classe docente.

 

Os professores e educadores defendem, entre outros aspetos:

 

– Que o princípio da graduação profissional seja respeitado em todos os concursos e procedimentos concursais: concursos interno e externo (sendo dessa forma garantida a equidade entre candidatos), mobilidade interna(evitando ultrapassagens de docentes com maior graduação, nos destacamentos, que resultam de distorções significativas na ordenação dos candidatos) ou contratação de escola (retirando carga subjetiva às contratações, particularmente inaceitável quando se trata de acesso a emprego público;

 

– Tornar residuais as contratações de escola, devendo estas existir apenas em situações absolutamente excecionais, comprovadamente não solucionadas pela Lista Graduada Nacional, e eliminar as renovações de contrato, fator de grandes injustiças e de subversão da lista graduada;

 

– Abertura de vagas em quadros de escola ou agrupamento, de acordo com as reais necessidades. Os horários que são preenchidos por recurso a docentes colocados nas necessidades transitórias, durante três anos consecutivos (ainda que nem sempre pelo mesmo docente), deverão obrigar à abertura de vaga nesse quadro de escola ou agrupamento;

 

– Cumprimento da Diretiva 1999/70/CE de 28 de junho de 1999, respeitante aos contratos de trabalho a termo, devendo estes passar a definitivos ao fim de 3 anos de serviço. Aplicação daquela Diretiva a todos os docentes, designadamente aos das escolas de ensino artístico especializado e aos docentes do ensino superior e investigadores;

 

– Realização, já no presente ano escolar, de um concurso extraordinário interno, com um número de vagas adequado às reais necessidades das escolas e dos agrupamento de escolas, de modo a permitir os ajustamentos necessários, nomeadamente a transferência de milhares de docentes de QA/QE que, por força de sucessivas alterações no regime de concursos, se viram colocados a muitos quilómetros de distância das suas áreas residenciais, bem como a transferência de milhares de docentes de QZP que há muito aguardam por uma vaga num quadro de escola ou de agrupamento que lhes garanta a necessária estabilidade e ainda a entrada nos quadros de docentes que vêm exercendo a sua atividade em situação precária;

 

– Correção de preceitos legais relativos a concursos e mobilidades, de forma a concretizar o teor da ata negocial assinada entre o MEC e as organizações sindicais em 25 de junho de 2013, documento em que o MEC assumiu compromissos com os professores e educadores que é imperativo cumprir.

 

Os subscritores declaram-se disponíveis para continuar a lutar em defesa dos seus direitos sociais, profissionais e de carreira.

 

Afirmar Abril, Construir o Futuro!

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