Despacho nº 7960/2013 de 19 de Junho
Mobilidade por motivo de doença dos docentes de carreira dos estabelecimentos de ensino da rede pública de Portugal Continental e das Regiões Autónomas.
Despacho nº 7960/2013 de 19 de Junho
Mobilidade por motivo de doença dos docentes de carreira dos estabelecimentos de ensino da rede pública de Portugal Continental e das Regiões Autónomas.
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Governo Regional declara que não aplica a Mobilidade Especial/Requalificação aos funcionários da Administração Pública Regional
Os docentes, com a sua luta e determinação, nomeadamente, com a sua adesão às greves ao serviço de avaliação (a maioria dos conselhos de turma na Região não se realizou nas datas previstas) e com a sua grande mobilização para a greve no dia 17 (dia de exame nacional), contribuíram para que o Governo Regional decidisse pela não aplicação da Mobilidade Especial/Requalificação aos docentes nos Açores.
O SPRA congratula-se com a decisão do Governo Regional em não aplicar a Mobilidade Especial aos trabalhadores da Administração Pública Regional, e muito especialmente aos docentes em funções nesta Região.
Para tal foi, sem dúvida, decisiva a grande mobilização que o SPRA realizou em plenários por toda a Região Açores, que levou a que centenas de conselhos de turma estejam a ser adiados e a antever-se uma grande adesão à GREVE GERAL de DOCENTES para o dia 17.
Considerando que a proposta de regime de mobilidade/requalificação, aprovada em Conselho de Governo da República, constituía a principal motivação para a Luta dos Docentes;
Considerando que os Docentes da Região vêem, assim, garantida a manutenção do seu posto de trabalho;
O SPRA considera que estão reunidas as condições objectivas para o levantamento, nesta fase, da Luta dos docentes na Região Açores.
No entanto, o SPRA apela aos docentes que se mantenham atentos, essencialmente às questões relativas ao horário de trabalho, para a eventual necessidade de regresso à LUTA para a defesa dos seus direitos e de uma escola Pública de Qualidade!
Nota:
Os pré-avisos de greve entregues pela Plataforma de Sindicatos (FENPROF e outros) continuam em vigor, pelo que os docentes que considerarem a pertinência da manutenção das greves estão legitimados a fazê-las.
“Temos um governo que gostava de viver num país sem leis”, sublinhou Mário Nogueira na conferência de imprensa realizada ao fim da tarde, em Lisboa, num intervalo da reunião dos Sindicatos da FENPROF.
Este encontro com a comunicação social teve dois objetivos centrais: fazer o balanço de três dias de greve ao serviço de avaliações e manifestar a posição da FENPROF face à “tentativa absolutamente inaceitável de pressionar os professores”, nesta fase da sua luta firme e determinada.
Ao destacar que os Sindicatos da FENPROF decidiram requerer na próxima sexta-feira a reabertura do processo negocial relativo à mobilidade especial e à mobilidade geográfica, através do exercício do direito à negociação suplementar, Mário Nogueira explicou que, com esta atitude, pretende-se “dar ao MEC, no plano da negociação, a possibilidade de avançar com medidas capazes de resolver a situação, capazes de responder ao que provocou esta luta”.
O diploma de regulamentação da mobilidade, referiu, “não pode ser o mesmo que o MEC já apresentou” anteriormente às organizações representativas dos docentes. De igual forma, os professores rejeitam, também, e com toda a frontalidade, o aumento do seu horário de trabalho, o qual significa agravar ainda mais as condições de exercício da profissão docente e criar novas formas de aumentar o desemprego e a precariedade docente.
Uma saudação enorme
“A greve ao serviço de avaliações é um tremendo êxito. 98 por cento das reuniões de avaliação não se realizaram. Os professores e as professoras mereceram uma saudação enorme. Pela sua organização e pela sua determinação”, observou.
O Secretário Geral da FENPROF condenou as situações de irregularidade que surgiram nalgumas escolas, nomeadamente com a marcação de reuniões para as 7 horas da manhã e para as 23 horas, ou reuniões a cada meia hora , etc.
“Se os professores assim o entenderem, vamos avançar judicialmente contra essas situações”, revelou Mário Nogueira.
MEC escondido atrás do JNE…
O MEC quer agora ganhar na Secretaria o que perdeu em campo – foi assim que o dirigente sindical caracterizou a nota enviada pelo Júri Nacional de Exames (JNE), a convocar todos os professores e educadores de cada agrupamento/escola não agrupada para ficarem adstritos ao serviço de exames…
O MEC usa o JNE como escudo e avança para outra irregularidade.
“Hoje os professores têm uma certeza: não há serviços mínimos. Portanto, dia 17 todos podem e devem fazer greve; todos devem aderir à greve, em defesa da profissão, em defesa da escola pública, democrática, de qualidade!”
“No próximo sábado a luta, fortíssima, sairá das escolas para as ruas, e teremos em Lisboa uma grande manifestação. Dia 17, teremos uma grande greve, numa luta nobre e determinada”, salientou.
“Esta é a resposta que os docentes dão à política destruidora do MEC”, concluiu Mário Nogueira. / JPO e LL
O colégio arbitral que tinha como missão avaliar a necessidade de serviços mínimos para o dia de Greve Geral dos Professores — 17 de Junho — decidiu que não há necessidade de os decretar, optando por considerar, na lógica do que se encontra legislado sobre serviços mínimos, que não se trata de uma necessidade impreterível e que, no actual contexto, o MEC reunia todas as condições para agendar a realização deste exame noutra data.
Esta decisão de não decretar serviços mínimos é muito importante e vem dar razão ao que a FENPROF, desde o primeiro momento, sempre afirmou. A educação não faz parte dos sectores para que é obrigatório a definição de serviços mínimos, por não ser como é evidente uma necessidade impreterível. Um exame que não se faça num dia, pode ser marcado para outro dia. Compete agora ao MEC garantir as necessárias condições de equidade para todos os alunos, o que passa por ajustar calendários e, mais importante, encontrar disponibilidade política para rever as suas posições sobre aumento do horário de trabalho e mobilidade especial, bem como quanto à redefinição do que deve ser considerado componente lectiva e não lectiva.
Espera-se a todo o momento um comunicado da FENPROF sobre esta matéria.
Os professores lutam por um horário digno facilitador de um processo de ensino-aprendizagem de qualidade que a escola pública merece e deve ter.
Os professores lutam pelos seus postos de trabalho, porque são necessários nas escolas.
Os professores lutam com greve às avaliações nos dias 7, 11, 12, 13 e 14, e greve geral no dia 17, porque não têm outro momento, antes da aprovação pela Assembleia da República, para contestar o aumento do horário de trabalho e o sistema de a requalificação (mobilidade especial)/despedimento.
Os professores preocupam-se com os alunos, o Governo é que não. A principal preocupação do Governo deveria ser parar o empobrecimento da população, para que as crianças e jovens não vão para a escola com fome ou subnutridas.
Não são os professores que põem em causa o futuro das crianças. É o Governo que põe em causa o futuro de uma população inteira.
Os professores não se intimidam com acusações hipócritas!
Angra do Heroísmo, 7 de Junho de 2013
A Direcção
Caro/a colega:
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Formas de contacto:
Anteprojeto de proposta de lei
Institui e regula o sistema de requalificação dos trabalhadores em funções públicas